segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Palhaço dos Palhaços

Mais uma vez houve muita gente em Portugal, daqueles que se pavoneiam constantemente pelos jornais, rádios e televisões, que quis mostrar-se escandalizada com a acusação do MP a vários jogadores do FC Porto, em virtude de estes se terem portado como energúmenos, aquilo que são na sua substância, perante pessoas civilizadas e perante coisas materiais que já se lá encontravam sem fazer mal a ninguém.
O seu motivo, que não encerra o mínimo ineditismo, é a reclamação do «direito a ser palhaço».

Aqueles pavões reclamantes do direito a ser palhaços, por serem inimputáveis e por se rirem da justiça, que a justiça em Portugal não passa mesmo de uma risota, e conseguirem fazer passar o tempo aos “media” – que nalguma coisa o hão-de passar, tão estéril e improfícuo é o seu desembaraço em prol de uma sociedade humana confinada entre as fronteiras deste país – têm lá o seu lugar cativo, que é lá que julgam realizar, na sua verborreia supostamente erudita e sapiente, os seus acanhados dotes e competências … de palhaços.
É lá que podem demonstrar e publicitar o direito que reivindicam a ser palhaços e um palhaço materializa-se através das suas palhaçadas.

Os palhaços, e não menos o palhaço dos palhaços, patenteiam os seus dotes e as suas competências ao nível ainda mais baixo do que os e as dos tais energúmenos vestidos com calças aparentemente de homem, num travesti de não fazer inveja ao travestismo ético dos palhaços pavões identificados supra. A um nível mais baixo, esclareça-se, porque, se a bosta já é de nível muito inferior, quem nela se revê e a exulta nos seus ditos supostamente subidos de palhaçada lamacenta de putrescência enlameada no dito excremento, não só a justifica nos que a defecam mas ainda se gosta de nela enlamear e besuntar condignamente.
É apenas a consumação do pleno exercício ao seu auto reclamado direito a ser palhaço!

Todos estes reivindicadores do direito a ser palhaço, de resto, se encontram ao nível dos canais de comunicação que lhes facultam a sua completa palhaçada improdutiva num país que tanto precisa de quem trabalhe e não de quem muito menos dê gosto à língua ou faça mesuras de bom linguarejar numa dança de corpos em transes de enlameio no charco da fedidez dos excrementos lançados pelos energúmenos.
São tão improdutivos estes reclamados palhaços que nem como bobos da corte almejam proveito porque, neste momento, até a corte vai triste, em crise de riso que realça por sua profundeza tamanha tanto quanto os cortes de subsídios e os escorraça.


Os energúmenos não foram, gerados, dotados e educados para poderem respeitar quem exerce calma e cabalmente o seu trabalho, aqueles que não reivindicam o direito a ser palhaços e que, por via disso, de palhaços nada têm, aqueles que, por não serem palhaços e se não governarem de palhaçadas, necessitam de sustentar as suas famílias e não recebem dinheiro a pontapé para serem mal-educados … e palhaços … nem dinheiro dos subsídios cortados, que estes já foram na onda de muitos palhaços com reivindicado direito de o ser!
Os energúmenos são tão palhaços quanto os que o são por reivindicado direito porque estes lhes benzem as manifestações arruaceiras dos seus baixos instintos, os elogiam como acções de gente baixa, tudo num nível de chafurdo digno uns dos outros, ou seja, ao nível da escória da sociedade, da sua sociedade em que a palhaçada é um direito.
Neste país há, de facto, e como reivindicam os não pretendentes mas os há muito já actores, o direito a ser palhaço!

Só os palhaços podem ter pensado que os energúmenos podiam dar largas aos seus instintos de bestas – o exercício do direito a ser palhaço – mas daquelas bestas insolentes e violentas, cruéis e bárbaras que nem o dono conhecem ou respeitam, atacando pessoas e infringindo-lhes os danos físicos que a imundice que comanda os palhaços dos seus cérebros irracionais lhes instila, sem que daí pudesse sair, ao menos, uma ameaça trauliteira condizente com a sua natureza de palhaços caceteiros.

A justiça portuguesa é uma palhaçada, conforme e bem reconhecem esses palhaços. É uma palhaçada porque aqueles que deviam zelar pelos bens fundamentais de uma sociedade dita evoluída são os maiores palhaços quando chamados a materializar essa justiça que é um bem natural imanente a uma qualquer sociedade não palhaça e que sempre o abominou ser.
A sociedade dos presuntivos zeladores é a da palhaçada que eles reclamaram como sua vivência basilar e razão de substância do seu sustento diário.
Por isso a reclamam nos seus actos de palhaços bem dotados desses atributos do reivindicado direito.


No entretanto, abaixo desses palhaços e das suas palhaçadas condignas por substancialmente condicentes, vamos constatando que ainda vai havendo pessoas que não são palhaços. Algumas polícias zelosas da missão que juraram cumprir, alguns profissionais do MP que interiorizaram que aquele dom natural da Justiça faz parte integrante da formação espiritual da sua vida e sentem o chamamento correspondente ao seu dever, alguns homens de bem que sentem a justiça natural, congénita antes de qualquer formação específica.
São os não palhaços e que não reivindicam nem se revêem nas palhaçadas dos ditos palhaços.
O que é necessário, verdadeiramente essencial nos tempos que correm, é que vivam longe de um certo acantonamento citadino e fora do chafurdo nauseabundo dos palhaços, dos reclamantes de palhaços, das personagens e dos actores palhaços, que aqueles tenham resistido ao aconchego de camarotes à borla, à oferta de viagens de recreio ou de “fruta”, a envelopes com que se vendem por 30 dinheiros – interpretação palhaça do palhaço dito juiz Mortágua – e que não tenham necessitado de aconselhamentos familiares.
O que é preciso, na essencialidade, é que não tenham sido contaminados pela imundice da palhaçada e que se tenham mantido íntegros, ou seja, Homens e não palhaços.

A existência destes Homens não palhaços é condição “sine qua non” da existência dos palhaços. Sem estes Homens não palhaços nem havia justificação para a reivindicação do direito de ser palhaço porque o palhaço se encontraria numa fase de extinção.
O palhaço só se alimenta, como substância consumista das suas palhaçadas, daquilo que o distingue e que paira muito acima de si, palhaço, daquilo que o sobreleva na chafurdice rasteira em que ele, palhaço agora e sempre, sobrevive e de que se alimenta.
Os palhaços têm de ter motivo para ser palhaços e isso é coisa de que têm gozado à farta nestes tempos de crise e de balbúrdia entre a catrefa dos palhaços, tudo o que tem cheirado a poder, económico, político, judicial, desportivos, pelo que, de barriga robusta, até nem dessa fome se podem lamentar!
Até agora!
E não se lamentam, gozam a sua condição de palhaços e extravasam boçal e alarvemente as suas palhaçadas.


O palhaço dos palhaços encontra aqui, nos “media” naturalmente, o seu sustento, o seu palco ideal de representação da sua palhaçada e o óptimo cenário da sua publicidade à reivindicação de ser palhaço. Certamente que vem para a frente das câmaras somente fazer-se, o que é natural, de palhaço.
Nem sequer as pessoas de mente sã, os que não reivindicam e até abominam o direito de ser palhaço, iriam pensar de maneira diferente ou contar com algo diverso!
Como diria aquela cópia de palhaço mais conhecida por vintém, um palhaço é sempre um palhaço!

A primeira coisa que o palhaço dos palhaços reclamou com toda a convicção, boçal nos gestos e na figura, mal o colocaram perante as câmaras que davam luz apropriada à sua figura de palhaço, foi que … «há o direito a ser palhaço»!
E não surpreendeu ninguém, nem sequer os palhaços da sua família de palhaços!
Ele não quis que permanecesse no ar a mais pequeníssima dúvida acerca da substância da sua … substância!
Ele quis reiterar perante toda a gente que o via – e esta nem seria muita, quer pelo palhaço que era, actor e personagem, quer pelo canal em que ele exibia a sua silhueta de palhaço – que era palhaço e que, enquanto tal, podia legitimamente fazer de palhaço sempre que quisesse, podia dizer todas as palhaçadas que o seu cérebro de palhaço lhe ditasse, sem que tudo isso lhe pudesse ser censurado enquanto como actor e na sua personagem de palhaço, porque afinal, tal como previamente tivera o cuidado de vincar, ele, o actor, era também … palhaço!

Uma coisa bem escusada, naturalmente, conquanto a publicidade não seja nunca demais para palhaços concebidos e germinados e não só meramente imaginados tão … palhaços! Todos os, poucos, que o viam e escutavam, já sabiam de memória, ou ficaram a saber mal para ele olharam e o ouviram, que ele só poderia ser, como é, um palhaço, um senhor palhaço com direito a canudo … de palhaço … e tudo!
E um palhaço só diz e faz … palhaçadas!

Como palhaço dos palhaços, o palhaço também é absolutamente coerente quando reclama na sua palhaçada, coisa de resto já tão explícita à primeira mirada, … «há o direito de inventar coisas»!
E foi efectivamente sem surpresa que o vimos, e aos palhaços da sua família de palhaços, vangloriar-se de que alguns senhores – nem a designação o faz arrepiar na palhaçada – os não palhaços nem pertencendo à sua família de palhaços, andarem para aí a falar em escutas telefónicas ouvidas aos palhaços. Palhaços sendo de mérito – na palhaçada – palhaços se mostraram ao não conseguirem contestar o que as ditas escutas diziam, ficando-se nas conversas de palhaços do que a nossa justiça, num sacrilégio “anti-natura”, também considerou uma palhaçada.

E palhaço que é palhaço jamais contesta o que os energúmenos fizeram às pessoas e às coisas que, pelas suas marradas e patadas, foram ilegitimamente atingidas!
O que o palhaço dos palhaços e a sua família de palhaços contestam é a palhaçada da invencionice de se promoverem uns processos-crime e acusações que os factos processuais parecem materializar em crime. No seu auto reclamado direito a ser palhaço e em sua execução, encontram matéria abundante que, transformando na bosta de que se alimentam, intitulam de palhaçadas e de palhaços … numa outra e reiterada mirada ao espelho do seu retrato fiel de palhaços, onde e sempre apenas se vêem retratados e reflectidos.
Não é que os seus cérebros não possam imaginar ver-se reflectidos em outros, não palhaços, e que algum dos seus recônditos mais disfarçados lhes não faça assumir, momentaneamente embora, a toleima de se parecerem com eles.
Um palhaço só pensa em palhaçadas e, tão palhaço se reivindica, que é um palhaço a magicar coisas que são apenas … as suas palhaçadas!


O reputado youtube, que só traduz e transmite as “palhaçadas” e as palhaçadas que nele inserem, foi também o inventor que fez jus absoluto ao direito de inventar coisas…
O youtube, fazendo gala do seu direito à invencionice, não esteve com meias medidas! Toca de inventar a voz, que outra vez, como sempre, ninguém ousou acusar de apropriação ilegítima ao seu também legitimíssimo dono, nem sequer os palhaços e o palhaço dos palhaços!
O youtube tinha, não o despotismo mas ainda e sempre o direito, conferido pelo palhaço dos palhaços, de “inventar” a voz do dito palhaço GPS da Madalena na condução do carro com o senhor árbitro, um palhaço da família dos palhaços com marca registada em busca da palhaçada dos aconselhamentos familiares para o também palhaço do seu pai.


Mas muita gente neste país, palhaços e não palhaços, também reclamaram o direito à invencionice. A alguns, deu-lhes para inventar que o palhaço que manda no palhaço dos palhaços fugiu certo dia para a Galiza, inventando que foi um pouco às pressas porque iria ser a seguir, de manhã bem cedinho, detido pela Judite.
A Judite não palhaça, note-se, porque outra há! Há a Judite palhaça, a que linguareja e a que faz de conta, na sua palhaçada, que investiga, a esta lhe bastando as cercanias do “papado” que é covil dos palhaços de direito e das palhaçadas com que se abastecem no seu consumismo palhaço!
Deu-lhes ainda para inventar, valha-nos Deus que a Santíssima Virgem é recorrente da oratória do “papa” palhaço-mor, que o dono dos palhaços, este dito palhaço-mor, afinal tinha ido passar o fim-de-semana, conquanto … a meio da semana!...
Uma palhaçada!

Estão no seu direito, no direito conferido pelo palhaço dos palhaços! Dão corpo material e não só virtual ao exercício do direito de inventar coisas!
E não é para menos! Inventar fins-de-semana … a meio da semana ... é condigno exercício concretizador do direito a ser palhaço!


«Ele há tantos vigaristas por aí, tantos criminosos à solta», que a palhaçada só pode ficar completa com a palhaçada das acusações aos energúmenos!
Pois é, o palhaço dos palhaços não se esquece da palhaçada que foram os julgamentos da justiça relativamente ao seu palhaço chefe. A justiça também houvera reivindicado o seu direito à palhaçada e os juízes intervenientes, o direito a ser palhaços. Quiseram lá eles bem saber dos vigaristas e dos seus crimes, se todos eles eram palhaços e, para mais, neles o seu palhaço-mor?!
Palhaços uma vez, palhaços sempre!
Palhaçada não será a oferenda dos camarotes vipes no “dragão”, ressalvando-se, bem entendido, e no parecer do palhaço dos palhaços e da sua súcia de palhaços, a palhaçada de inventarem que alguém ofereça esses mesmos camarotes para que os palhaços da justiça a tornem numa palhaçada que não deixe dúvidas algumas da plena consagração do direito a ser palhaço.

O palhaço dos palhaços esqueceu-se, todavia, na sua enumeração palhaçada dos criminosos e dos vigaristas, dos ladrões de que se queixou o presidente do Marítimo! É uma palhaçada do palhaço dos palhaços por ter sido uma palhaçada de um “esquecimento” do dito palhaço dos palhaços.
Ou o mais certo é não ter sido! A palhaçada do palhaço dos palhaços consumou-se precisamente no esquecimento palhaço da palhaçada, que ao palhaço dos palhaços não lhe interessou apalhaçar-se neste tipo de palhaçadas de fresca memória e que atingem a sua família clubística palhaça como mais uma das grandes palhaçadas que ela é perita em praticar e mui prendada na sua verborreia palhaça.

Ah! E os Belgas?! Aqueles palhaços que se lembraram agora de virem com a palhaçada de exigirem o dinheiro que lhes pertence e que os palhaços do palhaço dos palhaços lhes não pagam, numa das suas grandiosas palhaçadas?
Ora, já basta ao palhaço dos palhaços falar de tanta palhaçada! De barriga robusta e anafada das suas palhaçadas, sorriso e mesuras boçais de palhaço do palhaço dos palhaços, está satisfeito por ter já debitado tanta palhaçada.
Afinal, o palhaço dos palhaços é um mero mortal, um pobre diabo, um palhaço!

Mas, desenganem-se! Apesar disso, este palhaço dos palhaços nunca deixou ficar mal e pela metade a sua execução aplicada e esforçada do direito de ser palhaço que ele tanto reivindica … e com toda a propriedade!
Nem menos palhaço se mostrou e se comportou quando profetizou os males que aconteceriam nos lares dos Benfiquistas após o jogo – e a sua palhaçada profética da derrota por 3-0 – no “dragão”!
Um palhaço a mostrar serviço digno do palhaço que é! Um palhaço é sempre um palhaço!
E lá foi o palhaço dos palhaços, nesse dia, a encher a sua pança assaz robusta da sua palhaçada e da palhaçada que os seus, reivindicando-a ainda, lhe enfiaram na palhaça!


Um modelo assaz esquizofrénico de se ver foi ainda o comportamento dos igualmente palhaços que o ladeavam … e nem precisamos de falar no palhaço que reivindica a competência de, diz ele, “comandar” a palhaçada, aquilo a que alguns chamam de “pivot” e que no caso seria o “pivot”, palhaço, da palhaçada.
No entretanto, os palhaços, actores a quem se quer agora dar representação, são, em primeiro lugar, aquele que também tem o direito à palhaçada esverdeada. Ao menos, esse conteve-se um pouco na palhaçada e sentiu que o palhaço dos palhaços estava a ser palhaço demais … o que seria sempre fisicamente impossível, mas, enfim! Ao menos falou em «respeito pelas pessoas» e conseguiu assumir um ar de palhaço mais compenetrado e não tão boçal e mísero como o palhaço dos palhaços.

Já o outro palhaço primou pelo gestual apalhaçado como forma de expressar o seu direito a ser palhaço. De sorriso estapafúrdio e estupidificante quanto apropriado à demonstração, lá se manteve encolhido a um canto, mesuras quanto baste, calado e covarde, querendo entrar na festa da palhaçada do palhaço dos palhaços mas esgueirando-se sorrateiramente apenas para apanhar as canas dos foguetes.
Este palhaço não estava lá para exorcizar o seu direito a ser palhaço mas para dar a entender aos não reivindicadores do direito a ser palhaço que, sendo ele palhaço, não era tão palhaço como o palhaço dos palhaços!

E queriam muitos Benfiquistas este palhaço na presidência da FPF!
Palhaços!

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