Ficaram os Portugueses muito desiludidos, disse-se, com o desempenho recente da nossa selecção nacional que falhou o apuramento directo para o euro 2012.
Segundo foi transparecendo, antes e depois da efeméride desilusionante, essa qualificação era quase uma certeza, porque … “nós” somos os melhores!...
E até se tinham feito acompanhar de um “papa”, carago!
Este “nós” tem, como é óbvio, um substrato menos abrangente do que se pensa. Consigna somente seleccionados, seleccionador e dirigentes, os dirigentes que por lá se têm mantido dependurados dos resultados do seleccionado … e do caruncho que só não é a única coisa aproveitável naquele ambiente bafiento porque ainda não consumiu todas as carcaças que lá deambulam. Caruncho esse que vai mantendo os espectros que, antes do seu, tudo vão fazendo pelo enterramento do futebol luso.
O mesmo “nós” engloba ainda o caquéctico “papa”, o real patrão dos dirigentes e de toda a sua caterva de pregadores e servidores.
Não fui dos que ficaram desiludidos porque desiludido estava já há que tempos e não sou dos que acreditam em milagres, mesmo que profetizados por um “papa” qualquer, conquanto moderadamente optimista. De facto, o caruncho, aliás congénito, dos dirigentes, especial destaque do “comandante” e dos seus “enteados” supostamente diligentes na boa condução do seleccionado, dificilmente poderia conduzir a resultado diferente em termos de normalidade de causa-efeito.
Será que este caruncho, que despoletou a novela Queirós e seus episódios “dignificantes”, não teve fatia contaminável potenciadora do miserável empate 4-4 contra o seleccionado de Chipre?
Não foi o mesmo caruncho o responsável pela decisão de contratarem o treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar?
Muitos se desculpam, particularmente os publicitários do caruncho, com o facto de tal treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar ter apanhado um comboio ferrugento e em andamento, tendo feito o que pôde ...
E fez realmente o que pôde para ficar no seu predilecto … segundo lugar!
As suas birras com seleccionáveis, a sua elogiada disciplina nervosa, os seus tiques espasmódicos, o seleccionado por encomenda!
Vamos ao seleccionado. Quem, imparcial e sóbrio, poderia esperar mais do que aquilo que deu um Hélder Postiga, sempre em viagem de um clube para outro, que nenhum lá lhe admite parança muito prolongada?
E de um João Pereira, idem, aspas, aspas?
Ou de um Eliseu que clube de realce também não parece haver quem o queira seu?
Merecem um detalhe especial os casos, eles também “especiais”, de Rolando e de Bruno Alves. Antes, todavia, mais uma observação.
Tempos houve em que o seleccionado português era constituído quase totalmente por jogadores “estrangeiros” que haviam saído para a estranja porque, grandes jogadores, os grandes clubes e as boas fortunas os esperavam!
Agora não! Neste seleccionado que “desiludiu” são as excepções que confirmam a regra! Muitos dos “estrangeiros” que o integravam eram “estrangeiros” … porque foram dispensados pelos clubes portugueses, os grandes em particular!
Bruno Alves está naturalmente muito limitado quando defronta um árbitro estrangeiro e mais quando esse árbitro não foi convidado e aproveitou para comer uma mariscada!
Foi penoso observá-lo a correr – perdão, a arrastar-se – na jogada que proporcionou o segundo golo à Dinamarca. Não podendo aplicar a sua marca registada, quis deixar patente o seu conformismo como uma inevitabilidade predeterminada!
Rolando, já o assumi, é o melhor central do Mundo … mas a jogar no campeonato português! É o melhor central do Mundo … a jogar no campeonato português, porque é o único central do mesmo Mundo que pode jogar com as mãos dentro da sua área de jogo!
Com um árbitro estrangeiro, já não pode socorrer-se de tais dons porque a sua equipa sofreria consequências gravosas!
Bem, a verdade é que as sofre de qualquer maneira! Recorde-se o que acontecera contra a Islândia! Veja-se o que aconteceu agora no primeiro golo da Dinamarca!
Ah! Se Rolando pudesse aí jogar com as mãos, certamente que não meteria, defeituosamente, o peito à bola, em traição imerecida ao seu guarda-redes!
Depois de ter sabido, com profusão noticiosa dos publicitários conhecidos, que a nossa selecção fora abençoada pelo “papa”, que ele houvera afirmado que Portugal se iria ali qualificar com toda a certeza – de um “papa” espera-se sempre, ou esperam os seus crentes, que seja omnisciente e profetizador encartado – então é que tive a certeza (quase) absoluta de que me não iria desiludir!
Por acaso, não prometera ele em certa ocasião ao seu consócio defunto que lhe iria dedicar um certo campeonato a decorrer?
Promessa de “papa” é cumprimento justo e ele não tem culpa de que eu não seja um crente da sua religião impregnada de corrupção da verdade desportiva. Não tem culpa, por isso, de que eu não fique desiludido com os resultados das suas profecias!
É verdade que os dirigentes carunchosos, superintendentes por procuração dos destinos do nosso seleccionado, escolheram(?!) um Bento, mas um Bento que não é “papa” e que é só um mísero treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar!
Daí que tenha sido absolutamente natural agregarem a todo o seleccionado o dito “papa” profético!
Agora, já não era hora de festejar com champanhe as derrotas da selecção portuguesa, que já não havia “sargento” de outra religião exorcista de “papas” mentirosos e corruptos da verdade desportiva!
Agora, era hora de dar voz ao “papa” vidente, o verdadeiro “papa” daquele caruncho todo, e aguentar, estóica e piedosamente – a fé impõe aos crentes os seus sacrifícios – as suas bufas olorosas de toda aquela religiosidade putrefacta.
Torna-se, assim, bastante compreensível a razão da minha não desilusão!
Segundo foi transparecendo, antes e depois da efeméride desilusionante, essa qualificação era quase uma certeza, porque … “nós” somos os melhores!...
E até se tinham feito acompanhar de um “papa”, carago!
Este “nós” tem, como é óbvio, um substrato menos abrangente do que se pensa. Consigna somente seleccionados, seleccionador e dirigentes, os dirigentes que por lá se têm mantido dependurados dos resultados do seleccionado … e do caruncho que só não é a única coisa aproveitável naquele ambiente bafiento porque ainda não consumiu todas as carcaças que lá deambulam. Caruncho esse que vai mantendo os espectros que, antes do seu, tudo vão fazendo pelo enterramento do futebol luso.
O mesmo “nós” engloba ainda o caquéctico “papa”, o real patrão dos dirigentes e de toda a sua caterva de pregadores e servidores.
Não fui dos que ficaram desiludidos porque desiludido estava já há que tempos e não sou dos que acreditam em milagres, mesmo que profetizados por um “papa” qualquer, conquanto moderadamente optimista. De facto, o caruncho, aliás congénito, dos dirigentes, especial destaque do “comandante” e dos seus “enteados” supostamente diligentes na boa condução do seleccionado, dificilmente poderia conduzir a resultado diferente em termos de normalidade de causa-efeito.
Será que este caruncho, que despoletou a novela Queirós e seus episódios “dignificantes”, não teve fatia contaminável potenciadora do miserável empate 4-4 contra o seleccionado de Chipre?
Não foi o mesmo caruncho o responsável pela decisão de contratarem o treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar?
Muitos se desculpam, particularmente os publicitários do caruncho, com o facto de tal treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar ter apanhado um comboio ferrugento e em andamento, tendo feito o que pôde ...
E fez realmente o que pôde para ficar no seu predilecto … segundo lugar!
As suas birras com seleccionáveis, a sua elogiada disciplina nervosa, os seus tiques espasmódicos, o seleccionado por encomenda!
Vamos ao seleccionado. Quem, imparcial e sóbrio, poderia esperar mais do que aquilo que deu um Hélder Postiga, sempre em viagem de um clube para outro, que nenhum lá lhe admite parança muito prolongada?
E de um João Pereira, idem, aspas, aspas?
Ou de um Eliseu que clube de realce também não parece haver quem o queira seu?
Merecem um detalhe especial os casos, eles também “especiais”, de Rolando e de Bruno Alves. Antes, todavia, mais uma observação.
Tempos houve em que o seleccionado português era constituído quase totalmente por jogadores “estrangeiros” que haviam saído para a estranja porque, grandes jogadores, os grandes clubes e as boas fortunas os esperavam!
Agora não! Neste seleccionado que “desiludiu” são as excepções que confirmam a regra! Muitos dos “estrangeiros” que o integravam eram “estrangeiros” … porque foram dispensados pelos clubes portugueses, os grandes em particular!
Bruno Alves está naturalmente muito limitado quando defronta um árbitro estrangeiro e mais quando esse árbitro não foi convidado e aproveitou para comer uma mariscada!
Foi penoso observá-lo a correr – perdão, a arrastar-se – na jogada que proporcionou o segundo golo à Dinamarca. Não podendo aplicar a sua marca registada, quis deixar patente o seu conformismo como uma inevitabilidade predeterminada!
Rolando, já o assumi, é o melhor central do Mundo … mas a jogar no campeonato português! É o melhor central do Mundo … a jogar no campeonato português, porque é o único central do mesmo Mundo que pode jogar com as mãos dentro da sua área de jogo!
Com um árbitro estrangeiro, já não pode socorrer-se de tais dons porque a sua equipa sofreria consequências gravosas!
Bem, a verdade é que as sofre de qualquer maneira! Recorde-se o que acontecera contra a Islândia! Veja-se o que aconteceu agora no primeiro golo da Dinamarca!
Ah! Se Rolando pudesse aí jogar com as mãos, certamente que não meteria, defeituosamente, o peito à bola, em traição imerecida ao seu guarda-redes!
Depois de ter sabido, com profusão noticiosa dos publicitários conhecidos, que a nossa selecção fora abençoada pelo “papa”, que ele houvera afirmado que Portugal se iria ali qualificar com toda a certeza – de um “papa” espera-se sempre, ou esperam os seus crentes, que seja omnisciente e profetizador encartado – então é que tive a certeza (quase) absoluta de que me não iria desiludir!
Por acaso, não prometera ele em certa ocasião ao seu consócio defunto que lhe iria dedicar um certo campeonato a decorrer?
Promessa de “papa” é cumprimento justo e ele não tem culpa de que eu não seja um crente da sua religião impregnada de corrupção da verdade desportiva. Não tem culpa, por isso, de que eu não fique desiludido com os resultados das suas profecias!
É verdade que os dirigentes carunchosos, superintendentes por procuração dos destinos do nosso seleccionado, escolheram(?!) um Bento, mas um Bento que não é “papa” e que é só um mísero treinador-seleccionador “forever” … do segundo lugar!
Daí que tenha sido absolutamente natural agregarem a todo o seleccionado o dito “papa” profético!
Agora, já não era hora de festejar com champanhe as derrotas da selecção portuguesa, que já não havia “sargento” de outra religião exorcista de “papas” mentirosos e corruptos da verdade desportiva!
Agora, era hora de dar voz ao “papa” vidente, o verdadeiro “papa” daquele caruncho todo, e aguentar, estóica e piedosamente – a fé impõe aos crentes os seus sacrifícios – as suas bufas olorosas de toda aquela religiosidade putrefacta.
Torna-se, assim, bastante compreensível a razão da minha não desilusão!
um gajo até gosta...mas é pá.. encurta a prosa!!!
ResponderEliminaré que há mais sites para visitar!!!
ps. que idade é que tens???
(espero que tenhas menos de 30, pq senão não compreendes a critica)
Resta dizer que o bento que não é papa mas que ajuda o papa a papar os incautos, promovendo os restos do plantel papal, se prepara para ser o bispo do papa assim que papa mandar pastar o aprendiz de feiticeiro armado ao pingarelho, com nome de gatuno arbitral!
ResponderEliminarah ah ah!
ResponderEliminarEspero que tenhas muito mais que 30 anos!!! E estou certo que compreenderás a crítica do JVC!
Uma sugestão: utiliza abreviaturas e troca "ch" por "x" e "que" por "k"!
JVC, não me leves a mal, é uma brincadeira!
---//---
Sobre a selecção, aguardo ansiosamente que te dediques a escrever um post sobre o Carlos-comigo-já-estávamos-no-europeu-Queirós.
O que não deixa de ser verdade, apesar de concordar com tudo o que escreves, é que a qualidade média dos jogadores desceu. O pseudo-autoritarismo do Paulo Bento só o veio acentuar!
A promiscuidade do nosso futebol, feito à descarada sem já qualquer tipo de pudor, frutoda impunidade que por ali reina, é uma autêntica vergonha.
ResponderEliminarVermelhos!
ResponderEliminarDepois de ler alguns posts na gloriosa blogosfera, decidi fazer uma pequena investigação.
Com um pouquinho de paciência, analisei os cartões vermelhos (directos e duplos amarelos) mostrados a jogadores do Benfica e dos Corruptos, desde o início da época de 2006/2007, tanto na 1ª Liga como nas competições europeias.
E fiquei estupefacto com o que constatei. Vejam então:
Em Portugal, em 157 jogos que cada uma das equipas realizou nesse espaço de tempo, o Benfica teve 37 expulsões (média de 1 jogador expulso em cada 382 minutos) e os corruptos tiveram só 14 (média de 1 expulsão a cada 1009 minutos).
Na Europa, nesses 5 anos e quase 4 meses o Benfica jogou 61 partidas contra as 55 dos Corruptos. Nas 61 partidas jogadas, o Benfica teve 3 jogadores expulsos. E nas 55 partidas que os corruptos jogaram, tiveram 11 jogadores expulsos. ONZE!!!!
Se fizerem as contas, verão que nas competições europeias, a média do Benfica é de 1 expulsão a cada 1830 minutos enquanto a dos corruptos é de uma expulsão a cada 450 minutos.
Ora a equipa de "sarrafeiros " em Portugal, na Europa raramente tem jogadores expulsos. E a equipa que raramente tem jogadores expulsos em Portugal, quando passa a fronteira é corrida a vermelhos.
Impressionante, não é?