sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pinto “Azevedo” da Costa

Houve em tempos um João que chegou a ser legitimamente Presidente do Benfica porque democraticamente eleito pela maioria dos Benfiquistas votantes.
O seu reinado presidencial foi sendo objecto preferido de motejo, ancorado como os tempos foram ensinando nas falcatruas e nos calotes que, em nome do Benfica e até ao Benfica, entre outros, foi exercitando como sua prática preferida.

Ainda hoje o perseguem para cumprir, da maneira mais possível, os calotes e as acções subjacentes, conquanto o refúgio inglês – terra de “sir.s” e de “doutores” sem mácula, da restante humanidade se ajuizando de fair plays e companhia – vá fazendo o que pode para que tão “nobres virtudes” se (não) cumpram, retardando quanto possível a sua remessa para o cumprimento da justiça já materializada e outra a materializar se querendo.
Os tais fair plays, que tiveram a sua máxima expressão nos holigans cuja escola souberam sabiamente ensinar e transmitir extramuros, eles, que se julgando sempre lá no alto dos bons comportamentos cívicos, não podiam entreter-se por menos.

Este ex-Presidente do Benfica ficou mais conhecido por Vale e Azevedo, embora muitos, Benfiquistas e outros, o fossem baptizando ao longo destes tempos com outros epítetos que não vêm a condizer nesta prosa.


Os seus mais dilectos e saciados chocarreiros foram, sem dúvida alguma, os que tanto se esforçaram, nesses tempos já e muito mais afadigosos em tempos mais recentes, por tentar encobrir a roupa suja do seu “papa” condenado por corrupção desportiva tentada. Uma roupa tão imunda, diga-se, e tão divulgada pelo youtube, que Vale e Azevedo, com toda a sua sujeira, de calotes e trampolinices, até acaba por seu um anjinho de asinhas, não digamos esbranquiçadas, mas ao menos não tão carvoentas.
A negrura deste “papa”, azafamadamente tentado encobrir nas “virtudes” das manigâncias desportivas pelas saponárias enlameadas e putrefactas de seus doutrinados escrivães, autênticos escatófagos e cujas barrelas só tinham (têm) o condão de as tornar, a essas ditas “virtudes”, numa nojeira ainda maior, essa negrura, dizia-se, tomou agora a dimensão mais apropriada à personagem e ao “papado” de onde provém.

Tratavam-no em geral por Pinto da Costa, presidente condenado de um certo clube de futebol que, por obras e graças deste seu presidente, ele ajudou também a condenar e com idêntica condenação à sua, a esta aquele se acomodando o que, diga-se, é acção muito dele apropriada, quando não toca na sua “áurea papal”.
O homem era – e talvez seja, desconheço – filho de boas gentes mas parece não ter saído aos seus porque … calou e … consentiu!


A marca do calotismo era patente que se suponha registada em favor de Azevedo, muito mais pela pregação dos serventuários do anjinho “papal”, e já então presidente, do que por quaisquer outros actores ou personagens.
Afinal, acabou por verificar-se que tal registo, ou não concedeu o direito exclusivo à patenteação, ou foi mais um acto muito parecido com os “roubos” de jogadores supostamente queridos pelo Benfica, um acto, por conseguinte, da marca do “papado” de Contumil.

Digno de todas as “graças”, até por seu pedestal de “pontífice” das artimanhas desportivas e gestoras, elevadas elas ao mais alto título santimonial por seus devotos servos, eis que, de repente, as mesmas ditas “graças” parecem querer ser espezinhadas e satanizadas!
Mas, o que é, “per se”, algo de estranho, não pelos “vingativos” azevedistas ou mesmo Benfiquistas, ao menos em ar de genuína e merecedora chalaça, é o facto de esse sacrílego escorraçamento de tão subidas “graças” estar a ser confessado e professado pelos mais chegados e integrantes “cúrios papais”!
Eles, os “patriarcas”, não os curas ou abades, se confessam no calotismo professado.


O “papa” que era conhecido da pregação dos seus doutrinados engrossou a voz, afinou a piada, fez o seu responso aos mortos, a sua oratória devota à Divina Providência que tão providentemente o libertou das grades e das fardas às riscas – apesar do youtube e tudo – e sentenciou em certo momento:

«O Atlético de Madrid não tem dinheiro para contratar Falcão»! …

Não me espantou o que posteriormente aconteceu em Agosto! Sempre ouvi dizer que um Papa, um Papa verdadeiro, não condenado nem mentiroso, sempre a si se considerou, num acto de profunda fé e humildade apostólica e exemplar, um pecador tal e qual como os “cordeiros” que apascenta em nome de Deus!

Assim sendo, por que não havia o “papa” que até ao próprio Papa, o verdadeiro, mente, de se ter enganado e dar o seu dito pelo não dito?!


Muitos vêm dizer, ou falar e escrever, que o “papa” andava necessitado de dinheiro porque a sua febre dos “roubos” dos jogadores presumidamente queridos pelo Benfica, se encontrava já em tão alto grau compulsório que ameaçava rebentar com a escala termométrica.
Não se olvide, por outro lado, que o Benfica tem o dom de ir aprendendo e, por isso, lança a bisca e a isca – ou manda lançar, ou deixa que a sua enorme projecção o faça, ou é acto autónomo de avençado em busca de graça “papal” – fazendo constar que está interessado em certo jogador. O preço inflaciona, o “papa”, compulsado por sua esquizoidia sublimada na vitória do “roubo”, capta o engodo, engole-o de uma penada … e gasta aqueles euros todos, aqueles que ele conseguiu caçar no caçador que não tinha dinheiro para comprar espingarda e mais outros cujos caminhos se desconfia mas se não podem afirmar.


O “papa” gastou tudo e mais que fosse, nada lhe sobrou e antes lhe escasseou!
E não são estas afirmações de alguém despeitado, são de “patriarcas” da sua “cúria”! Eles se confessam caloteiros e professam o caloteirismo, reconhecem que não pagam nem pagaram quando deviam!
E depois?!

À moda azevediana, arranjam uma desculpa qualquer! O mau da fita é o comprador que não tinha dinheiro para comprar!
No entretanto, se o comprador não tinha dinheiro para comprar, diziam, por que lhe foram vender?!
Afinal de contas, se isso fosse verdade – e nunca a “cúria papal” se queixou de que o Atlético já devia ter pago, o que faz subentender que está a pagar nos prazos combinados e, antes disso, nada deve, ou melhor, a nada é obrigado – que culpa teriam os seus credores?!

A “cúria papal” faz crer que, «se não nos pagam, também não pagamos»!
«Se alguém é caloteiro, também temos(?!) o direito de ser caloteiros»!

Fica bem nesta gestão “papal” tão elogiada pelos seus avençados e serventuários de todo o tipo, espinha dobrada em lambe-botas que, em tempos de crise aguda, bem que substitui a graxa tradicional, não a graxa expressa nas suas lambedelas!
Esta regra azevediana já bem a conhecem os Benfiquistas, é a de um clube à beira da insolvência financeira, embora os festejos sejam de saúde … que não paga o que deve!

Se ainda por cá parasse o fugitivo do Durão Barroso, ele diria que a coisa não tinha, nem graça nem especificidade nenhumas.
O Benfica sempre vai tendo milhões da treta, seja com a venda de Roberto, seja com outra venda qualquer!
Mas o FC Porto do “papa” mentiroso tem apenas milhões … da tanga porque, à Vale e Azevedo, aquele clube começa a parecer realmente …estar de tanga!

Não se surpreendam, por isso, Benfiquistas, de que o presidente do FC Porto, o tal “papa” mentiroso e condenado por corrupção desportiva tentada, não tarde a achar por bem – ou alguém por si ou a seu mando – mudar o seu bem conhecido nome para o mais pomposo e adequado Pinto “Azevedo” da Costa!
Só vai dar mais trabalho ao youtube!
Mas, se o youtube está lá, precisamente, é para informar!


Noutro ponto muito actual, a “cúria papal” congratula-se com o lucro de 500 mil euros, o tal que faz deitar os foguetes … e os Belgas que apanhem as canas!
E mais se disse, baixinho, que tal se deveu aos 15 milhões de Vilas Boas!
E, bem mais altinho, se foi acrescentando que as contas ainda não contemplavam a venda do pacote Falcão e Micael!

Contas do “a haver”!
E as do “deve”, nelas alguém ouviu da “cúria papal” um piar, mesmo que … pianinho?!
Sim, alguém ouviu um sussurro sequer para a contabilização dos ditos e proclamados “roubos” vitoriosos de jogadores pós venda do pacote Falcão-Micael, que não estarão contabilisticamente a nível mais baixo do que a venda deste pacote, um pacote da treta … perdão, da tanga?!

Os publicitários da “virtuosidade papal” entendem que as vendas contabilizam no a “a haver”!
Mas as compras, de igual ou maior dimensão contabilística, eles se confessam e professam, contabilizam no … calote … porque no “deve” … nem um pio!
Apesar dos lucros!...

1 comentário:

  1. Meu caro GV

    Tenha cuidado com essa de envolver o nome "Vígaro Expulso" com o de Gangster da Costa. É sério!!!
    É que, entretanto, pode aparece-lhe aqui um tal de Beleza ou Eagle01, um dos "escudeiros" azevedistas ainda vivos, a propôr-lhe um duelo de estilo mediaval em defesa da sua "dama".
    Ele é "perigoso", principalmente quando empunha instrumentos de falsificação digital.
    Tenha cuidado!!!

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