quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Os macaquinhos de imitação … do imaginário burlesco




Já é bem sabido em Portugal que a imprensa desportiva está toda orientada, doutrinada e domesticada como deve ser para obedecer à “cúria papal” da corrupção desportiva condenada. Uns, por devoção dogmática “católica e apostólica”, outros, em busca de umas côdeas de reconhecimento que lhes sustentem o abanar das caudas, uns outros, enfim, porque as suas dependências psíquico-funcionais não foram dotadas para descortinar mais do que aquilo que parece que é mas não é e, por assim não ser, os deixa pespegados à sua ignorância congénita.

Veja-se, como um dos mais típicos exemplos o jornal “a bola” e o seu actual director. Este jornal tem na sua matriz o Benfiquismo dos seus fundadores. Ou seja, tem na sua essência genética a democracia e a liberdade de expressão.
Neste sentido, ninguém ousaria pensar, a priori, que o seu actual director tivesse frequentado o censório do regime ditatorial, tanto mais que nem idade aparenta para ser discípulo dilecto do mesmo. A verdade, porém, é que nunca ninguém se lembrara de lhe analisar o seu ADN liberticida. Talvez nesse instante pudesse ter concluído que o papel de censor moderno lhe assenta tão bem quanto tão mal se adapta ao jornal que dirige.

Dos vários meios de comunicação social investigados na internet, só dois deles me pareceram dar a ênfase mais próxima da intenção que presumo está na génese das palavras de Luís Filipe Vieira acerca de Jorge Jesus e de Vítor Pereira. De facto, todos eles – menos as excepções, naturalmente – uns, com mais um ponto ou uma vírgula, outros, com ponto e vírgula ao mesmo tempo, destacam duas ideias chave:
«Vieira deu uma reprimenda a Jorge Jesus e elogiou Vítor Pereira»!

A fonte das notícias, que alguns tiveram vergonha de citar, foi a “Lusa” e só esta fonte já diz tudo aos Benfiquistas. É da “Lusa” o único vídeo que descobri. Analisemos.

Em primeiro lugar, o vídeo não contempla palavras anteriores de Luís Filipe Vieira que possam contextualizar melhor as que a seguir proferiu e foram captadas e escritas. Nem se consegue ouvir toda a pergunta mas apenas o fim em que só se ouve falar em “Porto” e “Benfica”. Mas a resposta de Luís Filipe Vieira começa por um categórico, «não há troca de palavras nenhumas», o que é já um importante indício para bem perceber as reais intenções com que falou.
Segue-se depois que Luís Filipe Vieira profere, repete-se, com mais ponto ou vírgula, ou ainda ponto e vírgula, o que vem citado nos outros meios de comunicação social.

Só que dessas palavras se infere que, seja pelo tom em que foram proferidas, seja pelas expressões faciais que as acompanharam, a realidade é muito diferente da que se esforçaram por apresentar, em especial na parte referente aos tais supostos elogios.
Efectivamente, quando Luís Filipe Vieira diz que (Vítor Pereira) «já deu todas as suas provas» e «alguém que já deu provas mais do que suficientes para orientar um grande clube em Portugal (ligeira pausa) ou em outro lado qualquer», ele está pura e simplesmente a ironizar, a responder com “pinças” à bazófia do travestido de treinador!

A frase «já deu todas as suas provas» acentua apenas que ele ainda não deu provas nenhumas! Na realidade, que provas deu até agora, como treinador, Vítor Pereira? Quem o conhecia antes de ser promovido a treinador do FC Porto, em Portugal ou lá fora?
Apenas Pinto da Costa! Ah! E talvez também “mestre” André, pois, dizem, fora um seu ajudante de treinamento e para quem, de resto, não sobraram loas nenhumas dos “feitos” desse seu “mestre”!
Como se pode facilmente inferir do fácies e de outros gestos corporais que Luís Filipe Vieira apresenta quando responde, é neste sentido que os seus supostos elogios do «deu provas mais do que suficientes para orientar um grande clube em Portugal ou em outro lado qualquer», têm de ser entendidos!
E não à letra como convém a todo o avençado futrica da doutrina “papal” da corrupção desportiva!

Convenhamos todos, pois! Quando e em que se traduziram as tais supostas “provas”?!
Quem as conhece, aqui ou lá fora?!
Que fez ele de extraordinário que não seja ganhar uma taça que de super nada tem a um Guimarães com um treinador de vintém vassalo … e um vassalo é sempre um vassalo?!
E num dos jogos com a preciosa ajuda arbitral que a sua equipa sempre obtém quando precisa, e não tem sido poucas as vezes?!
Ganhar a uma equipa que foi goleada em casa, já não digo pelo Atlético de Madrid mas pelo Beira-Mar?!
E que, com equipas estrangeiras de algum modo conhecidas – Barcelona e Lion – o mais que conseguiu foram derrotas?!
E quando lhe aparece uma em casa para uma prova oficial, ganha à rasca e com a tradicional bênção do homem do apito?!
E que depois só não é goleado por outra porque os deuses o protegeram?!

Ó, dirá o Tavares, aquele que quer lhe chamem Miguel, mais o Gomes, aquele que até sonhou um dia, antes de domado completamente, disputar eleições com o “papa”:
“São equipas muito fortes, o grupo é muito equilibrado, é fortíssimo”!
São equipas de primeira – e de segunda – água, sabem nadar, pode acrescentar-se da nossa parte!...

Estou certamente muito esquecido. Tenho de me relembrar e pedir ajuda para me informarem quando é que qualquer dessas equipas, aquelas que no seu grupo couberam e que o dito Pereira teve de defrontar, fizeram furor nessa Europa e arredores, quais os troféus que venceram, Taças dos Campeões, Ligas dos Campeões, ou outras! E mais, quando é que alguém as viu mais longe do que nos jogos dos grupos, por aí se ficando ou tendo de descer à Liga Europa!

Certamente que Luís Filipe Vieira conhece todas estas “provas” dadas por este suposto treinador, um treinador cheiinho(?!) de títulos, cá e lá!...
Aliás, a resposta à pergunta feita, que toda a gente achou conveniente assolapar – o que pensava Luís Filipe Vieira da troca de palavras entre os treinadores do “Porto” e do Benfica – foi muito clara:
«não há troca de palavras nenhumas»!


Até parecendo mentira, mas talvez fruto de um momento de amnésia na prestação do seu servilismo, o “record” foi o único que captou – num primeiro instante, no instante da amnésia – o verdadeiro sentido das palavras de Luís Filipe Vieira, referindo expressamente a ironia com que o Presidente do Benfica “elogiou”!
Só que a amnésia passou-lhe depressa e depressa reformulou a sua prosa, retirando mais tarde a palavra “ironizou” e substituindo-a por “prosseguiu”, porque … respeitinho é respeitinho!...
A outra (quase) excepção foi a da RR que também não esteve para abrilhantar a festa com títulos sevandijas como os dos seus parceiros da comunicação social. Certamente que, outra coincidência, Ribeiro Cristóvão estava de folga!...


No fim de tudo isto, afinal, é o suposto treinador encartado, de “provas” dadas e com todas as “capacidades” de treinamento, o asno menos asno, que ele ao menos conseguiu detectar o “toque” dado com toda a diplomacia.
“Folclore”, claro, que mais poderia ter sido?!
Afinal, sempre deu algumas “provas”!...
As “provas” de que os avençados do seu “papa” condenado ainda são mais asnos do que ele!


Tavares, aquele que quer lhe chamem Miguel, nem sequer deve ter sentido prazer com a coisa. Não que ele tenha capacidade ou querer para descortinar a ironia do assunto mas porque foi incumbido de uma nova missão de detergente da sujidade. Imaginarão, por acaso, os Benfiquistas, como é que Tavares, aquele que quer lhe chamem Miguel, tão “zeloso” e “piedoso” com os Benfiquistas submetidos ao (des)governo de Vale e Azevedo, vai tentar emporcalhar o que o Standard de Liège espalhou por toda a parte?
O que magicará o seu cérebro plagiário e traficante do facto histórico para reverter a comparação feita pelo credor ao seu clube, agora tão caloteiro ou mais quanto ele afirmava ser Vale e Azevedo?
Ao ler a notícia que o Standard de Liège e os Benfiquistas – mais todos os anti caloteiros – espalharão por toda a parte, vai certamente copiar “O Príncepe” de Maquievel, se bem que ele, Tavares, na sua faceta de detergente da sujidade da sua “cúria papal”, há que anos o vem copiando!
Mas aqui fica o contributo:

«Estamos muito decepcionados, porque o FCP não respeitou o acordado e já se passaram mais de seis semanas. Não é correcto da parte deles. A conclusão é simples, se não têm dinheiro, não têm jogadores, sobretudo quando anda toda a gente a falar de ‘fair-play’ financeiro».
«Se compararmos o comportamento dos compatriotas do Benfica, é uma diferença abissal. O Benfica, no outro dia, mandou dizer que não poderia efectuar o pagamento previsto para uma sexta-feira e que o faria na segunda-feira seguinte e assim foi, na, segunda-feira tínhamos o dinheiro. Pediram desculpa por um fim-de-semana de diferença».

Um detergente da sujidade corrupta da verdade desportiva, vai tentar comparar o primeiro e o segundo parágrafos da notícia.
Depois, apresenta-nos a sua barrela em forma!
Pedir-lhe que mais não suje a verdade desportiva, é pedir-lhe o impossível! Por isso, não se deve fazer! Até porque dá prazer vê-lo atolado!


A saga dos “lugares comuns” está a tornar-se um flagelo que parece proporcional, em sentido inverso, ao actual estado do conhecimento cultural e humanístico. Ela abunda, é notório, no mundo do futebol e contaminou praticamente jogadores, treinadores e dirigentes.
Coube agora a vez a Ruben Amorim, um rapaz que, a olho nu, até parecia equilibrado.

Diz o nosso Ruben que não joga no Benfica por opção de Jorge Jesus que é, e julgava-se que ele o sabia, o seu treinador.
Pois claro que um jogador de uma equipa joga ou não joga … sempre por opção do seu treinador … em circunstâncias normais, evidentemente!
Por que motivo julga Ruben Amorim ser excepção à regra?!

Dizem – e Ruben até também o terá pensado, com legitimidade, conceda-se – que Jorge Jesus se queixou de não ter podido contar com ele no final da época transacta!
E compreende-se! Só Ruben parece não ter percebido que, da época transacta para esta, muita coisa mudou na equipa de futebol do Benfica! Desde logo esta bem importante, que é a de o Benfica ter agora, e não tinha, excelentes jogadores que talvez não sejam piores do que ele, Ruben, e jogam na posição que mais se lhe adapta! O lugar que tem um pouco mais vago é o de lateral direito mas Ruben não pode pensar que um qualquer treinador iria substituir o melhor lateral direito do futebol português de há algumas épocas para cá, a jogar da forma como ele tem jogado e continua a jogar!

Ruben diz que Paulo Bento não pensa da mesma maneira! Mas isso também já todos os Benfiquistas o sabem! Paulo Bento pensa em todas as maneiras que lhe sopram – que Ruben não imagine ter a acanhada massa cinzenta de Bento capacidade para ser original – para prejudicar a imagem do Benfica!
Ruben foi chamado porque não estava a jogar no Benfica e, em especial, porque parece ter havido uma vaga de lesões e doenças em muitos dos habituais seleccionáveis!
Mesmo assim, veremos se consegue ao menos ficar no “banco”! E Ruben, se tiver alguma reserva de inteligência, pelo menos saiba que, se não jogar, não foi por opção de Paulo Bento, foi porque os patrões deste lho impuseram!


PS: Excelente a análise de Joseph Lemos inserida no blogue “BIMBOLAGARTADA”. É difícil não concordar com ela. Certo que todos sabemos haver, nestes como em todos os casos em que os outros têm de decidir, alguns que tomam, ou tomariam, decisões muito mais … sapientes! Soluções de subida bondade porque resguardariam, desde logo, a “honra”, o “orgulho” e a simpatia pessoal porque as competências ou incompetências funcionais, essas não contam!
Todavia, eu não me esqueço de que há alguns anos atrás, por aí uns 20, indivíduos como Pinto da Costa, Lourenço e Adriano Pinto – só para citar certos espécimes do género – muita força fizeram para que o Dr. João Rodrigues, conhecido Benfiquista, fosse presidente da FPF.
E não se ficaram nadinha atrás quando se tratou de empurrar para a Presidência da Liga de Clubes um, ao tempo, Presidente do Benfica, Manuel Damásio!
Foram presidências de Benfiquistas que tanto defenderam, ou puderam, não digo o Benfica, mas a verdade desportiva!...

1 comentário:

  1. Boas, podem adicionar o meu blogue aqui no vosso?
    www.sentirbenficavencer.blogspot.com

    Irei retribuir.

    Saudações Benfiquistas

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