quarta-feira, 7 de abril de 2010

O novo “Messias”, os apóstolos “São Tomenses” e os “reformistas” mai-los “bobos da corte”

Dizer que Jesus veio salvar o futebol do Benfica que é a sua essência de vida é já cair num lugar comum tão badalada e comezinha tem sido a expressão.
Para uns, a frase transcende-se numa crença apostólica de fé e esperança desde o primeiro momento. São aqueles que, benditos na Terra, têm na Alma a Chama Imensa. Estes sempre gritaram cânticos de fé, esperança e louvor a Jesus e aos seus eleitos e mais próximos e obreiros do milagre pela grandiosidade da sua interpretação evangelizadora, seguindo em séquito triunfal a comitiva “messiânica”.
Para outros, só depois de uma conversão através de uma “evangelização” bem demonstrativa das artes salvíficas ao longo dos tempos e nas, por vezes, mais tormentosas ventanias. Uma conversão vencedora das resistências infindas, menos por desconfiança nas doutrinas que, desde a teoria à prática, foram sendo, sucessiva e em crescendo, patenteadas no seu grau mais elevado da perfeição atingível pelas forças terrenas, conquanto iluminadas pela palavra e pela acção de Jesus.

À boa maneira de São Tomé na sua desconfiada tendência para encarar a ressurreição, não se dirá, milagreira mas bem sustentada na prática doutrinal que se plasmou numa Chama Imensa de célebres concertos plenos de exuberância dos princípios da doutrina de Jesus, a sua desconfiança foi resistindo ao limite. Estamos, por sinal, a lembrar-nos de uma célebre frase que vimos redigida no jornal desportivo que, ó desconfiança maligna, até é o que mais tem feito ressoar os cânticos da evangelização de Jesus.
Jesus, mais a sua equipa redentora, acabara já de eliminar os hereges de doutrinação submissa e estranja que normalmente usam riscas atravessadas e se locomovem rastejantes, na casa destes e por uns expressivos 4-1. Acabara de eliminar, em seus próprios domínios, um adversário temível nas lutas das “guerras” futebolísticas europeias. Acabara de vencer a Taça da Liga com despacho goleador do grupo do reino “papal” dos infernos da batotice e do ódio canhestro.
Pois, ainda assim, o subscritor da frase, “Santomense” de fibra resistente ou obtusa, talvez mais obtusa do que resistente, se obstinava em fervor anedótico, dizendo que a doutrina do Benfica – leia-se, de Jesus e dos seus eleitos, aquela plêiade de evangelizadores que bem conhecemos – ainda tinha de provar a sua força salvadora e messiânica, nomeadamente no futuro confronto com os vermelhos mas infiéis “liverpoolianos”.

Para nós, os crentes do Reino da Águia Salvadora que Jesus veio encarnar nos nossos tempos, há mais alegria na Terra por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que, sem poderem dar o salto da redenção para o Reino da Luz, ou por resistências endógenas e genéticas, ou porque nem todos os que dizem, Senhor, Senhor, alcançarão o Reino dos Céus, que a Águia Rainha Altaneira nem a todos dá o perdão de os acolher.
De todo o modo, é a nossa génese de cristandade Benfiquista que nos impele à compaixão pelos infiéis de vários reinos, conquanto uns rastejantes em outros mas todos dominados pelas garras do mal e destinados às fogueiras que crepitam em busca dos seus anátemas naquele ínfero lugar das trevas.

Assim iluminados pela Luz da Verdade e do Alto, naquele Majestoso voo da sua deusa, a Rainha dos Céus e do Benfica, que desce das Alturas do Paraíso à Terra perante o olhar embebecido dos seus milhões de crentes, olhamos compassivos e com alguma dose de comiseração para apóstatas do mal como o Dr. Barroso que, na sua pregação do odioso e na sua oração pestífera deste dia, tece loas que pretende refulgentes a Jesus e ao seu discípulo Di Maria, qual Satanás que em cima do Templo oferece do pão ao Messias Salvador, num maligno atentatório da graça dos crentes que, jejuns e abstinências à parte, nem só de pão e de água vivem, mas em abundância das graças de Jesus e dos seus eleitos, na plenitude de suas bênçãos e exaltações redentoras com que amiúde presenteiam os seus crentes da fé do Reino da Luz.

Diga-se, todavia, que este belzebu disfarçado de cordeiro não deixa os crentes indiferentes. Se estes renegam o seu apologizar sacrílego, mais intrasigem na sua doutrinação pestífera quando o prosapiador exprime junto às suas cantatas labiosas um “o meu odiado Benfica”!
Anota-se apenas a sua malograda tentativa de resipiscência e renega-se num “vai-te satanás” porque está escrito que só ao Reino da Luz adorarás e a ele te submeterás.


No Reino da Luz agora mais iluminado por Jesus e seus eleitos, olha-se ainda com indulgência para os bobos da corte, que estes, se aos reinos da escuridão entregam as embustices dos seus espíritos, comprazem em tempos de catarse, suavizando os intervalos das manifestações magnificentes da doutrinação da equipa de Jesus.

José António Saraiva faz em pleno esse tempo adocicante com as suas bobices. Ele continua a demonstrar-se que é um treinador de religiões futebolísticas mal amado, incompreendido e incógnito nas suas artes depois de tantos esforços corriqueiros na demonstração das suas fracas capacidades.
Mas ele afirma que sabe! Afirma que “Jesus tem um problema a resolver no miolo”, desconchava-o nas suas peças por peças! Só é pena que deixe a solução milagreira nos escondedouros que lhe inspiram os oráculos, as adivinhações e os bruxedos!
Sim, porque o nosso “bobo da corte” do Reino da Luz Benfiquista não se afirma canhestro na propagandeação dos seus dotes afins!

Ao “miolo” chamavam antigamente as minhas avozinhas que Deus tem e as suas amigas compinchas, todas sentadas de frente nos patamares das escadas das suas casinhotas, uma graça mais carinhosa. Chamavam-lhe de “moleirinha” e certamente, perante os afãs de José António Saraiva, elas prefeririam sem dúvida ensinar-lhe que ao “problema do miolo” se devia colacionar o problema da sua “moleirinha”!

«Lá se viu, respingavam para si depois de umas benzeduras e sinais da cruz de “vai-te satanás que me tentas”, com beijo na mão ao findar, que a Jesus falte alguma coisa?!!!
“Problema de miolo”!...
O rapaz não está de certeza é bom da sua “moleirinha!...»

2 comentários:

  1. Grande Gil Vicente, maisum sublime texto ao nível que nos vem habituando, parabéns!
    De facto o nosso JJ, foi uma benção para o nosso Benfica, não por causa de qualquer especial graça, mas pela sua competêncis, profissionalismo e essencialente pela intensidade com que vive o futebol e o seu trabalho, implementando um forte cultura de exigência a qual contagia e obriga ao empenho de todo o grupo de trabalho.
    O que dizem os outros, sinceramente passa-me ao lado, as exibições e resultados falam por si.

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  2. Caro Gil, esse JAS é realmente um artista mas um mau artista!
    Abraço.

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