segunda-feira, 11 de março de 2019

AS CONFISSÕES DE CONCEIÇÃO DO BONECO E O “DESÍGNIO NACIONAL” DE RUI PEDRO


(2 de Março 2019)



«Já no final do encontro entre Benfica e FC Porto, que terminou com o triunfo das águias (2-1) e permitiu aos comandados de Bruno Lage ascender à liderança da Liga em troca direta com os dragões, João Félix tentou cumprimentar Sérgio Conceição, que se recusou a retribuir o gesto do jovem dos encarnados, como se pode registar nas imagens da Sport TV».




(6 de Março 2019)



«O guarda-redes dos italianos, Olsen, estava estendido no chão, completamente desolado. Sérgio Conceição dirigiu-se junto do dinamarquês e consolou-o, ajudou-o a levantar-se e despediu-se com um sentido abraço».



(9 de Março 2019)



«É completamente ridículo o que quiseram fazer de uma pequena situação no final do jogo, de um cumprimento ou não cumprimento de um treinador a um jogador. Há muita gente que não tem nada para fazer. No final do jogo estou preocupado com os meus jogadores, não com o rival … Ali estou a defender os jogadores do FC Porto. Ponto. Ou tenho de ser hipócrita e dar beijinhos e abraços aos rivais? Não sou hipócrita, sou o que sou».





Todas estas notícias supra sublinhadas foram profusamente difundidas pelos pés de microfone a quem dão o nome pomposo de jornalistas – quando quase todos os jornalistas de verdade já se foram, infelizmente para os audientes e visionantes – durante e após os acontecimentos.

São factos, passemos adiante com a ressalva de que o difundido acerca do desencontro entre Conceição e João Félix serve apenas de termo de comparação e de fáctica para a interpretação de outros factos e, digamos mesmo, confissões.

No lugar apropriado, concretizaremos o sentido aqui apenas implícito.



Factos são também as palavras literais de Conceição na conferência de imprensa sobre o jogo com o Feirense para a Liga e transcritas ipsis verbis, proferidas no dia 9 do corrente mês.

E facto é ainda a interpretação literal que qualquer inteligência média pode aferir. Sendo uma interpretação literal, não necessita de dotes específicos para ser entendida em toda a sua essência e as conclusões que dela se retiram são igualmente factos reais porque contidos nessa interpretação. Não são, portanto, suposições, especulações, insinuações. São factos concretos e reais, são as palavras proferidas pelo autor das mesmas.



Foquemo-nos, para já, na frase , «no final do jogo estou preocupado com os meus jogadores, não com o rival … ali estou a defender os jogadores do FC Porto» (sublinhado e itálico próprios, como serão todos os encontrados).

De resto, a interpretação real que se colhe literalmente das suas palavras sublinhadas é o próprio Conceição quem no-la oferece de bandeja!

Repare-se.



São factos reais estas palavras com que a comunicação social – e neste caso, com toda a pompa e enfunadas de vaidades por quem as difundiu – emprenhou os ouvidos dos seus prosélitos.

Para as tornar mais reais ainda, essa comunicação social ilustrou-as com a junção de diversas imagens e replicou várias vezes vídeos do acontecimento.



Então agora, concretize-se.

Conceição afirmou cristalinamente que, no final do jogo, só está preocupado com os seus jogadores, os jogadores do FC Porto, cujos interesses defende, e não com o rival.

Não especificou em que final do jogo, nem qual o rival.

Se o autor o não fez, também não é permitido ao intérprete fazê-lo.

Por conseguinte, a interpretação correcta deve ser a de que estas referências são gerais e abstractas, aplicando-a, consequentemente, ao final de seja qual for o jogo e de seja quem for o rival.



Então, por que foi Conceição consolar, ajudar a levantar-se e a seguir despedir-se com um abraço do guardião que defendeu a baliza do Roma?

Seguindo a lógica de Conceição, esses seus comportamentos só podem ficar a dever-se exclusivamente ao facto de que tal jogador é um jogador do FC Porto, ou ao seu serviço – conquanto vestido com as corres da Roma – e nunca um rival com o qual, seja ele quem for, não se importa, mesmo que este seja, como se diz, um dos maiores amigos de um dos seus filhos e, segundo o mesmo Conceição, até já tenha passado férias em sua casa!   

Sendo esse guardião, consolado e abraçado, um jogador do FC Porto, ou ao serviço do FC Porto, naturalmente conforme às palavras de Conceição, ele foi apenas e só, defender os interesses do FC Porto.





Estas conclusões, sublinha-se mais uma vez, não são nossas!

São exclusivas das palavras e comportamentos adoptados por Conceição, numa confissão não coagida mas perfeitamente livre.

É que Conceição, afirmado por ele com toda a exuberância, rigor e competência, não é um ridículo nem um hipócrita!



E o que tem de especial esta confissão?

Não se tem falado, lá pela sua escola criminosa de Contumil e do compadre falido até do osso que por vezes ia sobrando, de que andam malas cheias de dinheiro de um lado para o outro a comprar jogadores de equipas adversárias, uns para ganhar, outros para perder?

E, muito melhor conhecido de todos os que não têm nada a ver com tal escola do crime organizado – e são a esmagadora maioria dos cidadãos portugueses – é o facto real de que a doutrina actualmente em vigor naquele pontificado papal, chefe da mesma escola criminosa, se anda constantemente a ver ao espelho numa tentativa vesga de colar nos outros os crimes que os doutrinados e serventuários praticaram no passado e praticam no presente, sempre sob a sacra protecção da impunidade!





Ele há males que vêm por bem e mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo!

E, neste caso, nem os bonecos ajudaram!





Conceição, ao moldar o seu boneco na perfeição, debitou ainda aos pés de microfone na sua conferência de 9 de Março que o seu FC Porto cometera falhas no jogo com o Glorioso Benfica. Pintou ele nesse seu prestimoso boneco que os seus jogadores não usaram da agressividade a que estão habituados e que lhes é imanente usarem.

Por conseguinte, as patadas do Pepe e a sua arrogância de senhor da trancada para o novato que apenas com uma mera e ingénua simulação o fizera estatelar-se com um estudado e entranhado aparato, são actos de profunda cortesia!

E as lambadas de Octávio e de Brahimi nas faces de Gabriel e Ruben Dias, respectivamente, são mimos de menos de um cêntimo para o justiceiro Meirim!



Mas esta récita bacoca de boneco coloca outra interrogação pertinente.

Porque, se não tem notícia de lesão em jogador do clube da fruta sofrida nesse jogo com o Glorioso Benfica, teria o MAIOR pago a ele próprio para que os seus jogadores não lesionassem os do Conceição do boneco?!



Tem a palavra o indigente Xico Marques!





Rui Pedro Braz, comentador da TVI que mantinha uma certa coerência no seu comentário ao ponto de toda a milícia da escola do crime organizado, desde os mais graduados aos soldados rasos, o acusarem de ser “o papagaio amestrado do Benfica”, vem agora apregoar um petitório nacional, já como colunista de “O Sol”, a favor do compadre do clube da fruta e condenado por corrupção desportiva na forma tentada.

Justifica ele, num clamor apologético, «vamos todos salvar o Sporting», que a salvação da alma vendida ao diabo chefe da escola do crime organizado de Contumil «é um desígnio nacional», pasme-se!

Nem com a Pátria una em perigo, com a democracia e o Estado de Direito amarfanhados naquele pequeno bairro de Contumil de crime hediondo à solta pelo sacramento da impunidade, se lhe ouviu tamanho brado tormentoso de afobação!

Meu caro jornalista comentador, não é um desígnio nacional e bem menos um desígnio dos Benfiquistas!

Come queres tu que a Nação Benfiquista, que engloba a maioria dos cidadãos portugueses, considere um desígnio seu salvar um compadre do clube da fruta que, desde Roquette, tem um pacto com esse mesmo clube da fruta para destruir o Glorioso Benfica?

Com queres tu que a Nação Benfiquista, que engloba a maioria dos cidadãos portugueses, considere um desígnio seu salvar um compadre do clube da fruta que se encontra no estado de falência devido a escolhas que fez para destruir o Glorioso Benfica, fruto do desejo, várias vezes expresso, de o atirar para a segunda divisão, com o objectivo do seu aniquilamento?

Desejo esse sempre expresso através do amesquinhar e derrotar este Enorme e Imortal Clube?

Desígnio esse que se mantém bem real ainda no presente, tanto quanto o foi nesse passado desde Roquette?

Lamento, Rui Pedro Braz, o teu pregão não é mais do que uma enorme aberração tua, a raiar o patético, o ridículo e, não querendo eu chegar tão longe, a roçar a hipocrisia!

Tu, que tanto tens sido igualmente amesquinhado por aqueles que queres agora salvar da ruína que eles próprios cavaram com as palas da sua cegueira direcionada ao aniquilamento do Glorioso, que pareces querer dar a outra face, alegremente um Cristo dos tempos actuais numa ilusão abnegada, não estás mas é a talhar a cruz na qual aqueles mesmos trastes te virão a pregar para depois exibirem em estátua no seu museu cheio de teias de aranha?

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