quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A COMÉDIA DE DOM OCTÁVIO RIBEIRO, SUAS CACHOPAS E CACHOPOS




Começo hoje introdutoriamente pelo palavreiro de encomenda que a si mesmo se julgou recomendado de almocreves da comédia com cénica da barateza!

Como um moçoilo, se tornou recadeiro dos ataques da escola papal do crime organizado e seu associado mundo lagarteiro de apelido, talvez manhoso no desejo que não na astúcia.

Um excelente suprimento do atarracado e sósia Saraiva da léria facebookiana palerma e mísera!

Na vacatura da personagem passada à clandestinidade, assim reputou o ensejo oportunista bem propício à volúpia dos confrades macacos de beiços arreganhados e delambidos, na egrégia convivência do palhaço do circo dois em um.



De leis ilustrado, é sagaz na denúncia e no condeno sem julgado! Tem o mérito de não permitir a desvergonha de um segredo de justiça que não é segredo da Justiça e de não deixar ninguém constrangido a pensar no direito fundamental da presunção de inocência. É um dito e feito no aviamento do judicioso do despacho!

De certezas arreado, estranha Benfica não ter apresentado queixa de Boaventura, presume-se pela divulgada carta de negociações de venda, numa dissimulação da simulada colagem prévia de Vieira ao mesmo festim do mais do que insidioso insinuado crime.

Julgador sem julgado tão asinho, equivalente, só o que de facto esteve na origem do facto, tal a escuta e divulgação da conversa não notícia e que ele desejou notícia e foi notícia sem notícia.





Os pasquins, folhas de couve e tele ecrãs de Dona Tânia do Arranjo e seu eminentíssimo chefe, excelentíssimo director geral editorial, Dom Octávio Ribeiro, não ligam patavina às notícias da constituição de arguidos da praça da fruta das antas e à detenção do seu amantíssimo dr. Bruno do terceiro olho!

É um desaustinado reconhecimento ingrato que só se consegue divisar em quem sente estar próxima a vez de alguém os mandar em busca do terceiro olho que dr. Bruno deve ter perdido, quiçá, furtado no seio daqueles meliantes todos que querem ser seus soberanos na organização dos fatinhos às riscas.

Dom Octávio Ribeiro ainda dedicou alguns bitaites frente às câmaras do seu ecrã, feitas por deferência serviçal, espirituosas e muito coerentes, que apreciaremos mais em detalhe.



Rebuscar notícias de cabelos brancos, desmentidas pelos factos que não são factos para quem atenta apenas em factos que são factos do seu agrado, é uma indigente imagem que tem parecenças com as dos necessitados, estes a merecerem respeito que sua esfomeada pobreza pessoal é de ter em conta na solidariedade devida por uma sociedade consumista e desigual.

Desaçaimados, mordem nas canelas de quem passa, ilusionam dívidas fiscais que estão integralmente pagas mas cujo pagador, no seu sagrado direito, entende não serem devidas e as contesta no lugar adequado, os tribunais, e não na feira da ladra que é serventia de Dona Tânia do Arranjo e Dom Octávio Ribeiro!

E, de facto, os tribunais portugueses são imensamente mais lentos do que as arenas do circo romano que estes personagens montam impudicamente na praça pública, onde mordem, sentenciosos, as canelas que não lhes cheiram ao bodum que entranhado se encontra nos seus faros emporcalhados.



Por eles, todavia, não há que ser sôfrego no desmentido do desmentido!

Só se desmente quem sabe o que diz!





A Dom Octávio Ribeiro ouvimo-lo perorar, sentencioso, Bruno de Carvalho trouxe uma “liderança demencial” que não o preocupou nem aos seus cachopos e cachopas travestidos de jornalistas e muito menos ao conclave papal que lhe enviou um núncio arguido e indigente como seu embaixador da santa aliança.

E “é preciso acabar com a impunidades das claques e de dirigentes”, numa mea-culpa às suas deferentes orações sacrossantas ao papa e seu conclave, escola organizada do crime, com suas bênçãos nos pasquins que gere e influencia, mais claque legal de macacos que confessam crimes, numa glorificante impunidade e consagrada inimputabilidade demencial.

A mea-culpa é mais risível ainda na sua peroração, “os jornalistas devem deixar de lado as suas paixões clubísticas”, ele que é lugar-tenente de um grupo de dita comunicação social dos biscates da sua cor dragarta, onde campeou a censura de jornalistas que são Jornalistas, apenas por não alinharem na sua intifada criminosa contra o Glorioso Benfica, do vandalismo do segredo de justiça, da replicação de correspondência privada roubada e manipulada à maneira da difamação, bem sabendo que ela o era, e dos julgamentos sumários, seus e de seus sicários, na praça pública.

É contra as “guardas pretorianas”, um paparrotão serôdio, bacoco e imbecil na ausência de lembranças dos tempos em que seus cardeais do conclave papal rodeavam o papa da mentira, do crime e da aldrabice, de um circo de cães de fila quando chamado aos tribunais, ou quando o mesmo papa e conclave da praxe foram acusados e réus julgados por associação criminosa com essas “guardas pretorianas” e de novo consagrados na impune batotice de uma justiça a oeste de pecos, com os seus pasquins enlameados na merda e no sangue dos inocentes e que, se algo faziam no assunto era dar um pouco de alento aos referidos réus, no alinhamento das inocências conspurcadas até à raiz dos cabelos.

Ah! Mas, enfim, Dom Octávio Ribeiro deu-nos notícia do silêncio devotado de seus pasquins e tele ecrãs à constituição de arguidos dos principais cardeais e seu sumo pontífice, mais uma vez! Não foi uma – lagarto, lagarto, lagarto! – amnésia intempestiva ou falta de consideração por suas eminências! Foi porque Dom Octávio Ribeiro considera agora, tardiamente e um pouco a destempo – que toupeiras, elas existem mas nestes casos gozam do sol de São Martinho – “essencial acabar com a impunidade dos dirigentes desportivos”.



Bravo! Um incendiário que quer ser bombeiro enfatuado de fatinho e gravata!

No entretanto, estarão, entre esses, os dirigentes da LPFP que divulgaram os contratos dos jogadores do Benfica?

E também os responsáveis pela autêntica sabotagem arbitral e “VARista” da verdade desportiva das competições actuais onde, num descaramento completo sobre o manto da impunidade, se beneficiam escandalosamente dois clubes da associação criminosa de que se mostrou e mostra tão afecto, prejudicando-se sistematicamente a Maior Instituição Portuguesa, e não apenas do desporto?

A Maior Instituição que é a base substancial de todas as selecções de futebol portuguesas?

A Maior Instituição, a que eleva bem alto o nome de Portugal e do seu futebol que anda de rastos?

A Maior Instituição Portuguesa que sustenta esses dirigentes da corrupção da verdade desportiva e as suas claques ilegais “legalizadas”, segundo asseveram majestaticamente?



Dom Octávio Ribeiro, procurador-geral da república por sentença mui digna do lagarto ex-brunista Daniel Oliveira, agora que faz por parecer demitido dessas honrarias, busca sofregamente as mercês de sucedâneo do papa em seus dislates confessionais de abstinências melífluas.

Dom Octávio Ribeiro se mostra a coroa da moeda do putativo apagador de incêndios, qual o seu papa incendiário do ódio e da guerra no futebol português a perorar agora pela paz nesse mesmo futebol, numa néscia e malograda tentativa de salvar uma face toda enlameada numa organização criminosa continuada, tentado pacoviamente fazer crer que os Portugueses de bem, a esmagadora maioria dos milhões deles, têm memória curta!

Esperamos, primeiro, que saia fumo bem negro do conclave papal da escola do crime organizado!

Depois, que bispos auxiliares tais Dom Octávio Ribeiro também já tenham esperneado todo o fumo negro que constitui o seu intrínseco ADN.

Portugal e o futebol português, depois de consulado tão medonho, bem que anseia pelas exéquias de todo esse parasitismo pestífero!



Parasitismo pestífero que coloca o futebol português, vilmente pastoreado pelas autoridades, todas elas, desportivas, judiciais e estatais, no ridículo do fundo do poço. Veja-se a plateia internacional através da sua comunicação social mais eminente.


1 comentário:

  1. Mais uma vez na "mouche"! Que grande texto! Faltam-me palavras para descrever esta enciclopédia de conhecimentos linguísticos. Obrigado Coração Encarnado por nos deliciares com a tua prosa tão rica. Continua por favor. Ficamos aguardando pela próxima.

    ResponderEliminar