sexta-feira, 5 de outubro de 2018

A VIRGINDADE DO PROSTITUTO DA MORIGERAÇÃO




Começou o prostituto por fazer um auto de fé na sua virgindade morigerada, como é de bem-fazer de todo o prostituto que se torna no maior defensor da sua virgindade:



«Ao longo da vida tive sempre muitos amigos benfiquistas …»



Nós, Benfiquistas e não prostitutos do moralismo de pacotilha, não sabemos se o prostituto da morigeração teve ou não muitos “amigos” Benfiquistas. Sabemos apenas que o prostituto, desde que, ao lado do seu parceiro de então, Pedroto de seu nome, e ainda como mero director desportivo, destilava ódio ao Benfica e lançava as bases da violência contra tudo o que era Benfica. Jogadores, treinadores, dirigentes, árbitros que não prejudicassem o Benfica, disciplina que não castigasse o Benfica e quem era do Benfica.



Continuando nas suas derivas de defesa sua virgindade dos bons costumes, o deslavado prostituto adianta uma máxima que espelha com toda a clareza que este prostituo é um verdadeiro pregão duma pretensa morigeração:



«O futebol não pode ser uma guerra, tem de servir para unir o País»



A virgindade do prostituo pregoeiro da ética da mentira apenas nos faz recordar tempos de prédicas desde há cerca de 40 anos a esta parte, tais como expressos desejos de ver Lisboa a arder e os mouros (leia-se, Benfica e Benfiquistas) com ela, acrescidos de espúrias tentativas de uma espécie de rei (do crime) do norte, regionalista e separatista se manifestando nas fauces e olhares estrábicos expressivos de ódio ao sul.



Um prostituto tem naturalmente colegas, mesmo e por isso que se torne no seu chulo de estimação. Nós, Benfiquistas, compreendemos verdadeiramente que o prostituto se tenha de ancorar, em defesa de uma original virgindade, em algumas meias-culpas. Por elas se julga purificado e se imaginando miticamente não desflorado.

Compreendem-se, assim palavras como, «Eu sei que há indivíduos, talvez por necessidade, uma vez que a vida está difícil para todos, que têm de ir para programas televisivos dizer alarvidades e criar um clima que é lamentável. Mas a culpa não é deles. É de quem lhes dá guarida e os deixa espalhar o ódio permanentemente entre as pessoas.»



Sabe o prostituto e sabemos nós! Temos aí espelhados o singular FJMarques e os garotos do “baluarte do dragão”.

O insolvente, FJMarques, é o mais necessitado, com é da praxe consubstanciada no termo e sua significação.

Os garotos em busca de primeiro emprego não lhe pedem meças na necessidade e, acrescente-se em nome da verdade, na necedade que enforma todos eles, se incluindo a própria virgindade do prostituto.

Porque a culpa de que fala o prostituto não é efectivamente dos indigentes, mas de «quem lhes dá guarida e os deixa espalhar o ódio permanentemente entre as pessoas».



Não se acredita que o prostituto da morigeração, como actual bom pregoeiro da sua virgindade moralista, não saiba que quis e se viu bem reflectido no espelho da sua algibeira que serve de celeiro a toda a sua serôdia pregadura da sua imaginária moral dos bons costumes. Moral dos bons costumes que não passa de um travesti dos maus costumes, mentiras, tropelias, vigarices, que consubstanciam o seu ADN.

E o último pregão, por agora, o confirma. « … todos devem lutar dignamente com as armas que têm» …    

  

Exacto! Uns jogam com a lisura, a lhaneza, o respeito pela verdade desportiva, com cavalheirismo, fair play!

Outros jogam na mentira, na pressão sobre os árbitros, nas trocas e baldrocas de jogadores na busca, conseguida, do facilitismo, nas invasões de campo para interrupção de encontros que estão a correr mal, no pagamento de presuntivas dívidas que não constam dos relatórios e contas enviados à CMVM, no crime de divulgação de correspondência privada e, indiciariamente neste momento, de roubo ou, no mínimo, receptação de correspondência roubada, na truncagem desta correspondência que permita as conclusões desejadas de acusações imaginárias e congeminadas por mentes de prostitutos da morigeração virginal, nas tentativas de arrastar para a lama que é o seu leito natural, tentando rebaixar os outros ao seu nível de pequenez.



E já nem é preciso recordar o que todos os Benfiquistas, e não só, bem recordam! Os quinhentinhos, as viagens de férias pagas a árbitros, a “fruta”, os cafés com leite, os aconselhamentos matrimoniais de quem se está cagando para o matrimónio, as escutas do apito dourado espalhadas por todo o mundo.



Só o prostituto da ética desportiva sente realmente, nos tempos que se avizinham, necessidade de proclamar a sua virgindade. A coisa parece começar a descambar no campo da Justiça e pode demorar mas é capaz de chegar. E as conclusões poderão não ser cor-de-rosa para a virgindade do prostituto.

Já com imenso know-how nestas andanças da justiça, com vários assentamentos do traseiro nos bancos dos réus, o prostituto da verdade desportiva e da ética da mentira sabe a música toda de cor e salteada. Quando o aperto é maior, apologeticamente pede a protecção da Divina Providência, tal como no passado do apito dourado.

Para isso, tem de preparar-se com a devida contrição do engana papalvos.

E alguns justiceiros da nossa praça, não creio que fossem enganados, mas concederam penitência mui leve e salvífica ao arrependido.

Mas, como nalguns casos, sempre para o mesmo lado, se tem falado em reincidência (até inexistente) para tentar justificar a fúria justiceira de certas luminárias alcandoradas ao poleiro de uma dita justiça que mais parece, se é que não é, uma charlatanice, pode ser que a Justiça, aquela que faz Justiça, se lembre do facto e, num direito de contrição tão justificado como o do prostituto da morigeração, faça finalmente a Justiça que é Justiça.


E a virgindade do prostituto da morigeração ter-se-á esfumado de vez no acto do seu desfloramento.  

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