sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A Liga da imbecilidade


Quando o Sábio aconselhou o imbecil a ficar calado porque ninguém se iria esquecer de assim o considerar, manifestando-o incondicionalmente, não contou com as variáveis de uma caquexia no Dragão nem com a bazófia empenachada e balofa do bairro do Lumiar.
No fundo, no fundo, o Mestre não considerou na sua equação a ordinarice mestrada de cretinice que coenvolve doentiamente os complexos de inferioridade perante a Suprema Majestade que é o Glorioso Benfica.

O imbecil, de facto, não cala a sua imbecilidade, apregoa-a! E esforça-se, até com o êxito apropriado ao idiota, por sublimar 0 imbecil seu comparsa na idiotia um sustentáculo da pataratice!

A idiotice ordinária não se vende pela metade, exalta-se no limbo da sua superação! Bem pode a ordinarice confrade lamentar-se de que, no que lhe tange, o vendedor o não tenha sublimado a nível tão elevado! Caquexia à parte, há uma ordinarice mais igual do que outra ordinarice!

Não se pronuncie o Sábio pela excepção. Moutinho foi apenas uma “ausência” da cerebrastenia. A celebração da imbecilidade exultava apenas a submissão incomplacente.
Em Hulk, o custo da ordinarice sobrestimava as várias agências da promoção imbecil. E, esmifrado, não se pode concluir que o preço tenha sido pela metade. A carteira de acolhimento é que é diferente.

Certamente que o Mestre se não esqueceu de Danilo!   

Temos, assim, que, nos tempos mais próximos passados, os imbecis se empatam na disputa da sua superação publicitária.

2 comentários:

  1. Enormerrimo GIL VICENTE, Companheiro,

    Escrevo-te para te pedir que des o teu parecer juridico sobre esta questao do atraso no desafio entre o crac e o Maritimo, na Taca da Liga.

    Nao sendo jurista, naturalmente tenho, deste assunto, uma opiniao fortemente limitada, mas creio que na merdi@ (todos os avencados juntos) ainda nao perceberam que, ao contrario de uma situacao da "vida de todos os dias", numa situacao de competicao ... basta que fique provada a "intencao" de desrespeitar o Regulamento (obigatoriamente em beneficio proprio), para que fique provada a existencia de dolo sobre os eventuais competidores do infrator.

    Passo a copiar o que escrevi num comentario no GUACHOSVERMELHOS, onde vais verificar que anunciei este pedido que aqui te apresento.

    ...............
    2 A proposito da questao do "dolo" que pode levar 'a exclusao do crac da Taca da Liga, andam todos os avencados a invocar que seria sempre impossivel "provar" a existencia de dolo, mesmo depois da CII ter considerado provada a "intencao de provocar um atraso".

    Ora bem ...
    Nao sendo jurista, vou pedir que o Nosso Companheiro GIL VICENTE (Autor do CORACAOENCARNADO) escreva sobre o assunto e nos avise, aqui no GUACHOS.
    Entretanto e como 8 anos de estudos universitarios me obrigaram a fazer varias cadeiras de Direito, vou dar, ja', a minha humilde opiniao:

    3 Numa situacao de vida normal, a presuncao de existencia de dolo ou "intencao dolosa" opoe-se 'a presuncao de negligencia ou "negligencia na acao";
    4 Numa competicao desportiva, toda e qualquer infracao intencional aos Regulamentos, so' pode ser efetuada em beneficio proprio; e
    5 Numa competicao desportiva, todo e qualquer proveito proprio obtido 'a margem dos Regulamentos, so' pode implicar um prejuizo direto para os outros competidores.

    Assim sendo, desde que se tenha provado que os andruptos atrasaram o desafio com o Maritimo INTENCIONALMENTE, na minha humilde opiniao, isso implica a existencia de DOLO sobre todos os eventuais adversarios dos andruptos, neste caso especifico ... a osgalhada.
    ............................

    Antecipadamente grato pelo teu bom acolhimento, deixo-te com o meu habitual

    Viva o Benfica!

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  2. Caro Companheiro

    Não vou dissertar sobre o dolo e as três modalidades que pode revestir: o dolo directo, o dolo necessário e o dolo eventual.
    Todavia, o dolo, seja em que modalidade for, exige intenção do agente do facto.
    Logo, se se fala em INTENCIONALMENTE, está a falar-se em dolo.
    O problema é provar-se(!) a intenção, ou seja, o dolo.
    Na nossa justiça, cível ou desportiva, há uma aversão muito grande em considerar como provada a intenção dolosa. É preciso que esteja tudo muito clarinho, muito clarinho, ou seja, muito bem provadinho, muito bem provadinho. Há sempre um caminho fácil, aquele que Pilatos usou para se desenvencilhar da turba. Lava-se as mãos no "não provado" ... e toca a andar, consciência tranquila na protecção dos fortes e os fracos que se arranjem. E, em termos futebolísticos, ou melhor, de estrutura administrativa e disciplinar que enquadra o nosso desporto, o FC Porto ainda tem toda a influência que o Sporting não tem até porque o seguiu durante muitos anos como um cordeirinho de apetência canina pelas migalhas que pudessem ir escorregando da mesa do amo.
    Em suma, considerarei uma revolução no futebol se algum órgão disciplinar desportivo condenar o FC Porto nesta matéria com a pena de derrota.

    Abraço Benfiquista.

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