1. Vejamos só como o único clube português – dos que se consideram grandes – condenado por tentativa de corromper a verdade desportiva em Portugal consegue alinhavar uma máxima que, por aquilo que tem sido a sua prática ao longo dos anos, lhe “assenta que nem uma luva”!…
E agora, se tivermos na devida conta que essa máxima foi propagandeada por intermédio dos seus dirigentes e, particularmente – dada a sua proeminência inerente ao cargo que nele ocupa – daquele dirigente que condenado foi igualmente pela “boa defesa” dos valores e moralidade, o que podemos dizer é que a espectacularidade da “profissão de fé” consegue esmagar-nos numa “exemplaridade de conduta” que, mesmo descontando o logro histórico para os apaniguados do mesmo clube, já conta mais de um século.
Sim, caros Benfiquistas, a “boa prática” que a “moralidade e os valores” de tão excelsos praticantes sempre levaram a cabo não se confina apenas ao seu consulado, ou não nos concedesse a História a benesse de conhecermos como é que o irmão Andrade, ao serviço do clube de que tão bons samaritanos da ética mostram tal zelo, conseguiu surripiar ao outro irmão, e ao clube mais fraco da cidade, um dos seus primeiros terrenos do pontapé na bola.
Já então, tão devotados “moralistas praticantes de altos valores” nos demonstravam o seu entranhado apego a tais devotamentos.
Certamente que o Andrade “moralista” e “praticante”, tetravô dos actuais serventuários da “moralidade e dos valores”, estava a cumprir com zelo aquele sentimento que a História nos transmite acerca do destino da sua herança…
E que melhores práticas de moralidade e valores pode haver que não estejam bem plasmadas, por exemplo, no golpe de mão histórico que surripia um filho a um progenitor devotado, de carne e osso bem presente, para o entregar ao destino de umas páginas de jornais que de tudo noticiavam menos do clube “tão praticante” da “moralidade e dos valores”, para já não falar dos seus dirigentes e, particularmente, do seu dirigente mor?
Quem ousa questionar uma prática tão saudável de moralidade e de valores como a que oferece “fruta” ou paga viagens de férias a árbitros, em troca dos correspondentes favores que aplanam as vitórias fora do campo?
E o café com leite, a troco naturalmente de um “aconselhamento familiar” – sim, porque tais “mestres” na prática da moralidade e dos valores são eméritos praticantes em tudo, até mesmo nas exemplares práticas familiares, tal como nos vêm quotidianamente demonstrando – oferecido a um árbitro nas vésperas de este arbitrar um jogo de tão “ilustres modelos”?
Aqueles que antes ficaram “desconfiados” ao observarem o que lhes pareceu tão indigentes e laudatórias vigílias pela verdade desportiva, aí tendes o mais entranhado reforço de que, naquela casa e com aquele “papa” da mentira e da tentada batotice desportiva, mais seus submissos apóstolos, a moralidade e os valores da verdade desportiva são um valor sem preço … abaixo de uma oferenda de “fruta”, de umas viagens de férias e de uns aconselhamentos familiares, acompanhados com cafezinho e leite.
Nada de envelopes com quinhentos – ou “quinhentinhos” – porque sua excelência o juiz Mortágua, provavelmente um dos patronos praticantes da moralidade e dos valores, logo vem devotadamente testemunhar que isso era … uma bagatela!...
Os “não praticantes” de tal “moralidade” e “valores” apelam ao desportivismo, à são convivência, à paz. Condenam a xenofobia, o facciosismo, o mau perder, a violência, o terrorismo.
Aqueles “praticantes” tão devotados, com seu “papa” das virtudes da verdade e emérito defensor dos laços familiares à cabeça, apelam às golpadas, perdão, às “golfadas”, às isqueiradas, às patadas, às esperas aos árbitros, ao pugilato, tudo em nome dos “bons chefes de família” em que se revêem de todo os lídimos "praticantes da moralidade e dos valores".
E condenam obviamente os que condenam a xenofobia, o facciosismo, a violência e o terrorismo.
Tudo em honra de uma “prática exemplar” de uma “moralidade” e de “valores” tais a que o futebol português se habituou já vai para quase três dezenas de anos, que conhece bem e devolve a procedência.
2. O bom do Mantorras parece ter-se enchido de “brios” bacocos. E, como é evidente, na sua terra está mais à vontade para botar alarvidades.
«Exijo mais respeito do Benfica», parece ter ele vomitado tolamente!
É verdade, depois de um clube lhe ter aturado tanto tempo o vencimento dos ordenados em troca de quase nada, já nem sabemos se é palermice pura ou certa má fé.
Depois de tantos anos de Benfica e de ser tão apadrinhado e acarinhado pelo Presidente e adeptos, ainda não aprendeu, nem sequer com aquele, que o Benfica é que está acima de tudo o resto e de quaisquer balofas vaidades pessoais e que é ele o único que pode exigir respeito.
Outros que poderiam ter dado bem mais proveito – certamente que por infelicidade de Mantorras – na conquista da grande vitória que se pretendia, souberam ser humildes e interpretar a divisa do Benfica.
Mas Mantorras julgou-se uma “prima donna”!
Assim, nós, Benfiquistas, temos de concluir, com mágoa certamente, que alguma da humildade que por vezes reflectiu era apenas uma fachada ridícula sem conteúdo.
Será que terá aprendido com os novos velhos “mestres e exemplares praticantes da moralidade e dos valores”?
3. Ruben Micael tem razão para se sentir despeitado. Por duas vezes lhe foi negado o direito ao Manto Sagrado.
Naturalmente que ele só demonstrou uma ignorância crassa porque bem devia saber que o Manto Sagrado não serve em qualquer pelintra mas apenas aos dotados de virtudes futebolísticas, que ele apenas arranha, e de virtudes humanas, de que ele não tem a mínima noção.
Por mais esta Graça, obrigado Jesus!
E agora, se tivermos na devida conta que essa máxima foi propagandeada por intermédio dos seus dirigentes e, particularmente – dada a sua proeminência inerente ao cargo que nele ocupa – daquele dirigente que condenado foi igualmente pela “boa defesa” dos valores e moralidade, o que podemos dizer é que a espectacularidade da “profissão de fé” consegue esmagar-nos numa “exemplaridade de conduta” que, mesmo descontando o logro histórico para os apaniguados do mesmo clube, já conta mais de um século.
Sim, caros Benfiquistas, a “boa prática” que a “moralidade e os valores” de tão excelsos praticantes sempre levaram a cabo não se confina apenas ao seu consulado, ou não nos concedesse a História a benesse de conhecermos como é que o irmão Andrade, ao serviço do clube de que tão bons samaritanos da ética mostram tal zelo, conseguiu surripiar ao outro irmão, e ao clube mais fraco da cidade, um dos seus primeiros terrenos do pontapé na bola.
Já então, tão devotados “moralistas praticantes de altos valores” nos demonstravam o seu entranhado apego a tais devotamentos.
Certamente que o Andrade “moralista” e “praticante”, tetravô dos actuais serventuários da “moralidade e dos valores”, estava a cumprir com zelo aquele sentimento que a História nos transmite acerca do destino da sua herança…
E que melhores práticas de moralidade e valores pode haver que não estejam bem plasmadas, por exemplo, no golpe de mão histórico que surripia um filho a um progenitor devotado, de carne e osso bem presente, para o entregar ao destino de umas páginas de jornais que de tudo noticiavam menos do clube “tão praticante” da “moralidade e dos valores”, para já não falar dos seus dirigentes e, particularmente, do seu dirigente mor?
Quem ousa questionar uma prática tão saudável de moralidade e de valores como a que oferece “fruta” ou paga viagens de férias a árbitros, em troca dos correspondentes favores que aplanam as vitórias fora do campo?
E o café com leite, a troco naturalmente de um “aconselhamento familiar” – sim, porque tais “mestres” na prática da moralidade e dos valores são eméritos praticantes em tudo, até mesmo nas exemplares práticas familiares, tal como nos vêm quotidianamente demonstrando – oferecido a um árbitro nas vésperas de este arbitrar um jogo de tão “ilustres modelos”?
Aqueles que antes ficaram “desconfiados” ao observarem o que lhes pareceu tão indigentes e laudatórias vigílias pela verdade desportiva, aí tendes o mais entranhado reforço de que, naquela casa e com aquele “papa” da mentira e da tentada batotice desportiva, mais seus submissos apóstolos, a moralidade e os valores da verdade desportiva são um valor sem preço … abaixo de uma oferenda de “fruta”, de umas viagens de férias e de uns aconselhamentos familiares, acompanhados com cafezinho e leite.
Nada de envelopes com quinhentos – ou “quinhentinhos” – porque sua excelência o juiz Mortágua, provavelmente um dos patronos praticantes da moralidade e dos valores, logo vem devotadamente testemunhar que isso era … uma bagatela!...
Os “não praticantes” de tal “moralidade” e “valores” apelam ao desportivismo, à são convivência, à paz. Condenam a xenofobia, o facciosismo, o mau perder, a violência, o terrorismo.
Aqueles “praticantes” tão devotados, com seu “papa” das virtudes da verdade e emérito defensor dos laços familiares à cabeça, apelam às golpadas, perdão, às “golfadas”, às isqueiradas, às patadas, às esperas aos árbitros, ao pugilato, tudo em nome dos “bons chefes de família” em que se revêem de todo os lídimos "praticantes da moralidade e dos valores".
E condenam obviamente os que condenam a xenofobia, o facciosismo, a violência e o terrorismo.
Tudo em honra de uma “prática exemplar” de uma “moralidade” e de “valores” tais a que o futebol português se habituou já vai para quase três dezenas de anos, que conhece bem e devolve a procedência.
2. O bom do Mantorras parece ter-se enchido de “brios” bacocos. E, como é evidente, na sua terra está mais à vontade para botar alarvidades.
«Exijo mais respeito do Benfica», parece ter ele vomitado tolamente!
É verdade, depois de um clube lhe ter aturado tanto tempo o vencimento dos ordenados em troca de quase nada, já nem sabemos se é palermice pura ou certa má fé.
Depois de tantos anos de Benfica e de ser tão apadrinhado e acarinhado pelo Presidente e adeptos, ainda não aprendeu, nem sequer com aquele, que o Benfica é que está acima de tudo o resto e de quaisquer balofas vaidades pessoais e que é ele o único que pode exigir respeito.
Outros que poderiam ter dado bem mais proveito – certamente que por infelicidade de Mantorras – na conquista da grande vitória que se pretendia, souberam ser humildes e interpretar a divisa do Benfica.
Mas Mantorras julgou-se uma “prima donna”!
Assim, nós, Benfiquistas, temos de concluir, com mágoa certamente, que alguma da humildade que por vezes reflectiu era apenas uma fachada ridícula sem conteúdo.
Será que terá aprendido com os novos velhos “mestres e exemplares praticantes da moralidade e dos valores”?
3. Ruben Micael tem razão para se sentir despeitado. Por duas vezes lhe foi negado o direito ao Manto Sagrado.
Naturalmente que ele só demonstrou uma ignorância crassa porque bem devia saber que o Manto Sagrado não serve em qualquer pelintra mas apenas aos dotados de virtudes futebolísticas, que ele apenas arranha, e de virtudes humanas, de que ele não tem a mínima noção.
Por mais esta Graça, obrigado Jesus!
Sem comentários:
Enviar um comentário