terça-feira, 27 de abril de 2010

Os cómicos do ridículo, as “verdades desportivas” e as nojices de “o nojo”

Zé Quintela tenta ser um cómico engraçado sem ter a mínima noção do que é a graça. Talvez complexado pela sombra cómica que o assombra com graça, de Ricardo Araújo Pereira. Com certeza na imensidão do seu mui sentido complexo de inferioridade clubística, ao que parece, na onda de todo o sportinguista que se preze e de cujos dirigentes sofreram contágio.
Por isso, Zé Quintela bem se esforça por ser cómico e mais se esgadunha por ser crítico na comicidade, sem perceber que a sua comicidade se encontra severamente instalada nas suas malfadadas e baldadas tentativas de graça.
E, assim, o mais que consegue é cair no ridículo alarve com que avara e inutilmente se esforça para sublimar os imensos desgostos desportivos que um clube tão submisso do regime e falho de identidade própria e de conquistas naturalmente lhe acarreta.
Todavia, temos de convir que, perante um presidente – que talvez tenha ajudado a eleger – que considera ser normal para o Sporting a conquista do segundo lugar do campeonato, não se pode esperar muito mais em termos de dotes de quem é falho de imaginação, de jeito e de predicados meritórios imanentes e congénitos.

O Senhor professor Jesualdo mostra-se também um digno servidor de dotes do ridículo. Dotes que, lá pelas bandas em que se instalou, parecem ter sobressaído de forma surpreendentemente espontânea.
Falamos, é claro, na nos últimos tempos muito badalada “verdade desportiva” que dança ao som de cantatas solenes revestidas de conferências de imprensa, manifestações e profissões de fé e arrependimento.
Se todos não conhecêssemos de cor aquela “verdade desportiva” que tão “entranhadamente” foi sendo prosseguida naquele reino de fervor batoteiro, perdão, de verdadeira profissão de fé em tamanhas orações e devoções de “eticidade” desportiva, ao longo de quase 30 anos, haveríamos de pensar que o professor Jesualdo se haveria tornado no monge superior, emérito confessor do cabido de tão extremosos professos da verdade.
Sabe-se que Portugal foi assaltado pelo relativismo ético dominante, em que “papas” da mentira e da batota desportiva, apesar de condenados, continuam no seu estilo simplório e provinciano a negar as evidências. Esse relativismo é, no entanto, muito mais assinalado por toda uma plêiade de falsos fariseus que não desistem de pregar o seu “evangelho” da vergonha e da falsidade ética dos valores da verdade.
Ainda para mais, bem acompanhados de tribunais e juízes que, numa abjuratória confissão da sua nobre missão, desistem de encontrar a verdade do caso concreto.
De facto, tais juízes tornaram-se burocratas das leis, agarram-se à sua letra, esquecendo o seu espírito e a sua razão. Por desleixo, se não quisermos pensar que por convicção, perseguem o “despacho” na sombra, dizem, da tecnicidade da lei, baldando-se da sua eticidade e do dever que emerge da Justiça de fazer Justiça.
Fica bem assim a um reino de batotice consumada arregimentar todos os seus apóstolos, caifazes, cains, fariseus e meros avençados lambe-botas, pregarem o seu “evangelho” da sua “verdade desportiva” de modo a ressuscitarem o seu “papa” da mentira condenado precisamente por ter corrompido, ou tentado na opinião dos contempladores da imundice, a real verdade desportiva.

De “verdades” e se tivermos em conta os junta-letras de “o jogo”, também estamos bem cheios. De facto, dá gosto vê-los comprazerem-se na nojice das suas falsidades, tentando valer-se da tradicional memória curta das gentes, esquecendo que ela nem sempre é tão curta quanto tais nojentos noticiadores pretenderiam.
De facto, que dizer mais de um junta-letras que, acerca dos acontecimentos tristes que se passaram no túnel da Luz, por obra e graça exclusiva de selvagens a que os defensores da eticidade vergonhosamente relativa e a fazer o pino apelidam de “bons chefes de família”, vem dizer, de um modo o mais nojento possível, que esses acontecimentos selvagens se consubstanciaram em incidentes entre os jogadores das duas equipas em confronto?
Onde é que alguém viu os jogadores do Benfica no meio do bacanal de selvajaria protagonizado pelos jogadores do FC Porto?
Nem a léguas, recatados que estavam todos eles nos seus domínios de paz e de sanidade mental, a resguardo da insanidade que, nos arredores, fazia arraial de selvajaria.
E, diga-se por amor à verdade, nunca nenhum dos muitos branqueadores da porcaria ousou vez alguma tamanha aleivosia, igual ou semelhante ao agora junta-letras de “o jogo” que ele ainda mais enojou!
Muitíssimos já apelidam o jornal “o jogo” de “o nojo”. Por isso, a saída de uma notícia nojenta só é confirmadora de que a fama se juntou ao proveito.

5 comentários:

  1. Amigo Gil, mais uma grande bordoada neles. Nunca são demais porque eles merecem-nas. Tristes e reles!
    Como disse num post estou preocupado com o que pode acontecer no domingo, tal o ódio que eles destilam publicamente.
    Abraço.

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  2. Para quen vive na sombra do RAP, o rapazito lá vai tentando.
    Mas meu caro, de facto o ridículo em que muita gente, movida por um ódio exacerbado ao grande Benfica, que ocupam 90% das suas vidas a pensar no Benfica, já chegou a comédia, a mim dá-me um tremendo gozo e lá me vou rindo que nem um fartote com a azia alheia.

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  3. Benfica - Orgulho,Honra,Gloria!!29 de abril de 2010 às 09:57

    Caro Gil Vicente

    Realmente tenho reparado que os escritos desse fulaninho que tem a mania que tem piada andavam muito fraquinhos.Cromos da panini?!Cadernetas do mundial?!Quantos kms tem o ridiculo?E de altura?
    É esse o humor provocador dos lagartos?Bem,é caso pra ficar preocupado...com eles,já é um problema de foro psicologico!
    Quanto ao pasquim das mentiras,sem comentarios,podiam mudar o nome pra "o porto - o maior clube do mundo que nós amamos com a mesma força que odiamos o Benfica" que dava no mesmo,só estariam a ser sinceros.
    E ainda assim haveriam benfiquistas que o continuariam a comprar diariamente,retirando dai a informação acerca do futebol.A esses costumo chamar "benfiQUISTOS" e acho que compreende porquê...

    Grande abraço

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  4. Boas! Caro Gil... Dá-me vontade de rir, claro... Dá-me vontade de rir pela negativa, que o pobre rapazito cuida mais de não gostar de nós do que gosta dos dele. Seja como for compreendo... Há pouco para gostar dos deles, ehehehhe!
    Quanto aos doutos justiceiros que cá vamos tendo, sim, são uns vendidos, cuja vontade de fazer justiça é diferente de fazer com que haja justiça, não sei se me faço entender.
    É como vou dizendo por aí, eles têm isso tudo minado, e os resultados dos castigos provam-no...
    Bem, caro Gil, sempre a apontar onde deve!

    Abraço

    Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera

    http://Bimbosfera.blogspot.com

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  5. O caro Gil Vicente sempre ao seu melhor nível

    Um grande abraço, caro amigo e companheiro
    .

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