quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A ANGÚSTIA DOS VASSALOS

Não há dúvida de que o reino da corrupção futebolística portuguesa, com sede na Madalena, anda deveras preocupado com a nova situação persecutória que já não consegue dominar a seu bel prazer. Acostumado a uma total impunidade, seja da justiça desportiva, seja mesmo da justiça civil e criminal, convive muito mal com o facto de as tramóias dos seus servos estarem sob alçada disciplinar.
Num estrebucho convulsivo muito próximo de um estado estertoroso, este reino das trevas da verdade desportiva lança todos os seus capangas e vassalos na frente da batalha na tentativa de conseguir quanto mais não seja uma paz honrosa para si e tão desonrosa para a justiça como em tempos de antanho.

O papa, senhor feudal, sente-se deveras desautorizado quando há quem ouse escapulir-se e ridicularizar o seu feudo “papal” absoluto. Custa-lhe imenso conviver com uma desautorização deste jaez e com olhares esgazeados de ódio fica apopléctico e a espumar de raiva incontida.
É nestes momentos de brecha desautorizante no seu mando e desmando que ele lança toda a sua cavalaria de vassalos, em especial os junta letras, para tentar ao menos um salvatério que o mantenha de certo modo incólume no seu pedestal de porcaria.

Há sinais, todavia, preocupantes para os que desejam ardentemente a expurgação da imundice que enlameia este futebol lusitano.
De facto, veio no recorde de mentiras e das mentiras – um dos vassalos mais crentes – a notícia em título de que, cita-se, “a lei é desproporcionada”
Este recorde de mentiras e das mentiras, vassalo penitente da “cúria” papal” corrupta, acrescenta mesmo saber que a “sensibilidade de elementos da Comissão Disciplinar da Liga aponta para a "desproporcionalidade" das penas previstas na lei tendo em conta a gravidade factual”.
Sibilina, mas esclarecedoramente, o mesmo vassalo avençado – a troco de “recibos verdes” de orações e penitências “papais” magnânimas – vai continuando na sua prece, escrevendo que aquela “sensibilidade” de que é “sabedor” “é um sinal de que os factos serão analisados em todas as perspectivas, tentando perceber o que esteve na origem das presumíveis agressões perpetradas pelos jogadores do FC Porto no final do clássico com o Benfica”.

Repare-se, a oratória maltrapilha deste servo escravizado ao feudo futebolístico corrupto não se concentra nas barbaridades cometidas pelos servos da gleba “papal”. Centra-se sobre “o que esteve na origem” … Isto é, respiga e repisa, em coro com a novena da “cúria”, que teria havido provocação! Aliás, os antecedentes dos servos da gleba do boxe são todos no sentido da necessidade de provocação para darem largas ao seu mau vinho, em especial em hiatos de “privação”. São “delinquentes primários” de “bom” comportamento! Um deles, é um bêbedo que já provocou terror no seio dos seus próprios colegas de selecção, obrigando o seleccionar em causa a reenviá-lo mais cedo com guia de marcha de ida, não de volta. O outro, cara de macaco “incrível” e cujo semblante por si só provoca terror, já foi apanhado esta época na luta livre sem regras, mesmo dentro do campo em que supostamente devia prestar trabalho a jogar futebol na equipa de seu amo e senhor.

Não contente com a sua primeira investida – que a penitência às ordens do “papa” tem de ser perseverante sob pena de uma excomunhão assim a modos como a que “a bola” sofreu – insiste o recorde de mentiras e das mentiras nas suas oratórias compulsivas e devotas, imaginariamente tendentes à confirmação de uma “santidade” dos servos da gleba que se plasme devidamente nuns castigos simbólicos para “papa” ver.
Para já, sugere penas partidas ao meio, ficando-se pelas metades, apesar de escrever que as imagens das cenas relativas aos dois boxeurs principais, e cita-se, “são muito violentas”!
Com este pequeno deslize oratório, queira o “papa” que o recorde de mentiras e das mentiras não venha a sofrer, apesar de toda a sua vassalagem, de uma excomunhão ainda que aligeirada.

Para completar o cenário do reino futebolístico feudal e corrupto, Manuel Tavares, director do jornal oficioso da “cúria”, vem tentar impingir a bondade do co-fundador desse mesmo reino de podridão e vassalagem espúria.
Quando Manuel Tavares escreve em título que este sicário da verdade desportiva, co-fundador do reino da podridão futebolística, “… soube dar-se ao respeito”…, apenas falha na sinapse conotativa da expressão.
De facto, o “soube dar-se ao respeito” tinha apenas a denotação de um impor respeitinho pela “nova ordem” futebolística em construção.
Pedroto não soube “dar-se ao respeito”, nem era essa a sua intenção, mas, com o seu co-fundador do reino das trevas feudais do futebol português, impor respeitinho pela nova “ordem”. De resto, como pode saber dar-se ao respeito quem, publicamente, injuria e difama um colega de profissão só porque ele era de cor e treinador do clube odiado do seu novo reino?
E nem foi preciso qualquer provocação! Aliás, desde quando é que os sicários e co-sicários necessitam de provocação para impor os seus mandos e desmandos?

Também alinhamos na proposição de Manuel Tavares. Foi precisamente por aquela sua “integridade” tão manifesta em actos e práticas que o tornaram “tão actual! …
O Povo, e mais precisamente o Povo Benfiquista, não tem, de facto, memória curta!

6 comentários:

  1. Muito bem meu caro Gil, a verdade é que naturalmente, um clube que não estava habituado a ser alvo de nada e acostumado a caminhar no alto da sua impunidade, com a concordância dos seus adeptos, obviamente, agora estranham, quando finalmente se quer exerce uma coisa chamada Justiça, algo que estava à margem desse clube como já aqui se disse.

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  2. Esses corruptos de m.... ainda estrebucham mas o reinado está em pleno declínio!
    Aguardo curioso as penas que serão aplicadas a esses animais de túneis.
    Abraço glorioso.

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  3. se a lei é desproporcional a culpa acima de tudo é do FCP que foi quem propôs a dita!

    mas que treta de liga é esta que parece agora ter tanta pressa enquanto de castigos aos jogadores cobardes do Braga que agrediram o Cardozo, nem vê-los!!!

    suspeito que mais uma vez a justiça não será cega, nem surda as pressões!

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  4. Olá, caro Jotas
    É isso mesmo.
    Um grande abraço

    Caro "Falando Benfica
    Tem razão. Eles ainda estrebucham mas temos esperança de que em breve passe à fase do estertor.
    Um abraço

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  5. Obrigado JJD.
    Parece-me melhor. Está à portuguesa e não à inglesa em que o adjectivo vem primeiro

    Caro Tiago
    Quando respondi aos caros Jotas e "Falando Benfica" ainda não tinha dado conta do seu comentário.
    Mas vai agora.
    Os corruptos julgavam que a impunidade dos seus actos se perpetuava. Por isso, impuseram a alteração para lixar o Benfica.
    Enganaram-se
    Um abraço

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